A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) tocou em um ponto nevrálgico da gestão Flávio Dino (PCdoB) no programa eleitoral desta semana: a alta da carga tributária no Maranhão nos últimos anos.
Em uma de suas inserções, a emedebista disse que vai reduzir o ICMS cobrado sobre produtos da cesta básica e sobre medicamentos.
“Todo mundo sabe que o ICMS do Maranhão é um dos mais altos do país. É preciso reduzir impostos para que as empresas voltem a investir e gerar empregos. É o que eu vou fazer, principalmente os impostos cobrados sobre os produtos da cesta básica e medicamentos”, declarou.
A proposta é um petardo contra a gestão comunista, que nos últimos quatro anos promoveu dois reajustes de ICMS, um aprovado em 2015 – quando até refrigerante foi equiparado a produto de luxo para justificar aumento da alíquota (reveja) – e outro em 2016, com impacto direto nos preços das contas de luz, de combustíveis, de cigarros e de serviços como telefonia e TV por assinatura (saiba mais).
Segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, o Governo do Maranhão deve arrecadar neste ano R$ 440 milhões a mais que em 2017 só com ICMS (entenda).
Por Gilberto Léda
