sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Moscas e sujeira: O reflexo do descaso na Gestão do RU da UFMA

A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) mais uma vez se depara com um cenário revoltante: um Restaurante Universitário (RU) em condições precárias, onde a higiene parece ser um conceito esquecido pela gestão. Nessa sexta-feira (28) último dia letivo do período 2024.2, estudantes foram surpreendidos por moscas, sujeira e um ambiente insalubre, reafirmando a frequente negligência da Reitoria e do pró-reitor Danilo Lopes.

Recentemente, uma reportagem da TV Mirante revelou que larvas foram encontradas no feijão servido aos alunos, e alguns estudantes passaram mal após as refeições. Imagens mostram larvas nos pratos, provocando indignação generalizada. O RU já é alvo de constantes reclamações sobre comida estragada, carnes com aparência duvidosa e água contaminada nos bebedouros. Além disso, o ambiente está sujo e cheio de pombos, com bebedouros em condições lamentáveis. 


A responsabilidade pela má gestão do RU recai sobre a Reitoria da UFMA e Danilo Lopes, que ignoram os alertas da comunidade. A falta de fiscalização e a omissão em relação às condições precárias demonstram má administração. Os estudantes estão se mobilizando e organizando protestos, com um abaixo-assinado já circulando, exigindo melhorias. 



O RU é vital para muitos alunos, sendo a única refeição do dia para alguns. A administração da UFMA deve respeitar a necessidade de qualidade nas refeições, pois os estudantes pagam por elas. A indignação é crescente, e é urgente a mudança na gestão do Restaurante Universitário. Os alunos merecem dignidade e respeito.

Federação e clubes cobram reabertura do Nhozinho Santos e criticam gestão municipal

A crise no futebol maranhense ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (28), quando a Federação Maranhense de Futebol (FMF) e oito clubes do estado divulgaram uma nota oficial criticando duramente a gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide. O principal alvo das reclamações é a falta de apoio da Prefeitura ao esporte local e a interminável reforma do Estádio Nhozinho Santos, que permanece fechado sem previsão de reabertura.

Estádio interditado e clubes prejudicados

Na nota, a FMF e os clubes denunciam que a paralisação das atividades no Nhozinho Santos tem causado sérios prejuízos ao futebol maranhense, afetando diretamente equipes como IAPE, Maranhão, Moto Club e Sampaio Corrêa, que disputam o Campeonato Maranhense e competições nacionais. Sem um estádio disponível, os clubes enfrentam dificuldades para mandar seus jogos, o que impacta a logística, a arrecadação e até o desempenho das equipes.

Os dirigentes destacam que, embora a principal justificativa para a interdição seja a iluminação do estádio, os jogos poderiam ser realizados durante o dia, minimizando os impactos para os clubes. No entanto, a Prefeitura mantém o espaço fechado sem apresentar soluções concretas ou uma data para a conclusão das obras.

Reflexos na economia e apelo aos vereadores

Além dos prejuízos esportivos, a Federação ressalta que o futebol movimenta a economia da cidade, gerando empregos diretos e indiretos em setores como alimentação, transporte, hospedagem e comércio informal. O fechamento do estádio tem causado impacto nessas áreas, afetando centenas de trabalhadores e reduzindo a arrecadação do município.

Diante do impasse, os clubes e a FMF fazem um apelo aos vereadores de São Luís para que cobrem providências da administração municipal. Eles alertam que a falta de infraestrutura esportiva compromete não apenas as competições locais, mas também a participação dos clubes em torneios nacionais como a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Nordeste.

Futebol maranhense à espera de respostas

Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Enquanto isso, torcedores, atletas e dirigentes aguardam uma solução para que o futebol maranhense volte a ter um de seus principais palcos à disposição.

A cobrança dos clubes e da FMF reflete o sentimento de indignação da comunidade esportiva, que vê o futebol local sendo deixado de lado por uma gestão que, segundo os críticos, não prioriza o esporte como deveria.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

São José de Ribamar: Ministério Público de Contas aponta irregularidades em verba do FUNDEB


O Ministério Público de Contas (MPC) do Maranhão apresentou uma representação contra o prefeito de São José de Ribamar, Júlio César de Souza Matos, o Dr. Julinho (Podemos), e a secretária municipal de Educação, Conceição de Maria Gomes Leite. O órgão acusa a gestão municipal de irregularidades na aplicação de R$ 11,8 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

De acordo com a denúncia, os recursos foram destinados de forma indevida ao Instituto de Saúde e Educação do Nordeste e ao Instituto Salus Vita Gestão em Saúde. Em vez de serem usados para pagar profissionais da educação básica em exercício, como determina a legislação do FUNDEB, os valores teriam sido empregados no custeio de terceirizados vinculados aos institutos.

Falta de transparência e risco de sanções

Além da aplicação irregular dos recursos, o MPC também apontou problemas na transparência da gestão municipal. Os Termos de Colaboração firmados entre a Prefeitura e os institutos não foram divulgados no portal da administração municipal, descumprindo a Lei nº 13.019/14, que exige a publicidade dessas informações. Os sites das entidades contratadas também não disponibilizam dados essenciais, como planos de trabalho e prestações de contas, dificultando o controle social sobre os gastos.

Diante dessas falhas, o MPC classificou a situação como uma “caixa-preta”, alertando que não há como verificar se os recursos foram aplicados corretamente ou se os serviços contratados cumpriram os objetivos estabelecidos nos contratos.

Para garantir a transparência e o controle dos recursos públicos, o MPC solicitou a adoção de medidas cautelares, incluindo a divulgação imediata das informações exigidas e a exclusão dos valores repassados aos institutos do percentual de 70% do FUNDEB destinado à remuneração de profissionais da educação. O órgão também recomendou uma fiscalização rigorosa das parcerias firmadas e a apuração de eventuais desvios.

Caso as irregularidades sejam confirmadas, o prefeito Dr. Julinho e demais responsáveis podem ser penalizados com multas de até R$ 100 mil, conforme previsto na Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (LOTCE/MA). Além disso, as irregularidades serão registradas nos relatórios técnicos das contas anuais do município, o que pode impactar a avaliação da gestão.

O caso está sob relatoria da conselheira Flávia Gonzalez e aguarda manifestação do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, que poderá decidir sobre as providências a serem tomadas para assegurar a correta aplicação dos recursos públicos.

Justiça impõe nova derrota a Braide e mantém limite de 5% para remanejamento orçamentário


A tentativa do prefeito Eduardo Salim Braide (PSD) de garantir maior liberdade para remanejar o orçamento municipal sofreu mais um revés na Justiça. O Tribunal de Justiça do Maranhão manteve a decisão que reduz de 25% para 5% o limite de suplementações e remanejamentos orçamentários na cidade de São Luís. A medida havia sido aprovada pela Câmara Municipal e contestada pelo prefeito, que agora acumula derrotas em todas as instâncias do Judiciário.

A primeira decisão contrária a Braide veio do desembargador Marcelo Carvalho, que negou um pedido de medida cautelar do prefeito. O objetivo da ação era suspender a emenda da Câmara ao orçamento de 2025, que impôs o novo limite. No entanto, o magistrado argumentou que não há previsão legal para garantir o percentual de 25% e que a decisão da Câmara segue a Constituição Federal.

Ação protelatória e possível litigância de má-fé

A insistência do prefeito em recorrer pode ser interpretada como litigância de má-fé, já que o entendimento jurídico atual reforça que a suplementação orçamentária depende de prévia autorização legislativa, conforme o artigo 167 da Constituição Federal. Especialistas apontam que a medida da Câmara não apenas respeita a Constituição como também segue a recomendação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que sugere moderação nos percentuais de remanejamento.

Além da questão jurídica, a postura de Braide tem sido vista como um sinal de resistência ao diálogo institucional. O desembargador Marcelo Carvalho tentou promover um entendimento entre a Prefeitura e a Câmara, mas o prefeito rejeitou a possibilidade de conciliação, preferindo aguardar um julgamento definitivo.

Acusações de subestimação do orçamento e irregularidades

Nos últimos anos, a gestão municipal de São Luís tem sido acusada de subestimar o orçamento da cidade, criando um cenário que justificaria sucessivos pedidos de suplementação. Relatórios apontam que houve uma verdadeira "farra" de remanejamentos financeiros, realizados sem controle e fiscalização adequados.

Um dos casos mais emblemáticos envolve a Secretaria Municipal de Cultura, onde há suspeitas de pagamentos de despesas não autorizadas por lei. O caso já foi denunciado por uma associação de auditores ao Tribunal de Contas do Estado.

Futuro da disputa e impactos na gestão municipal

Com a decisão judicial desfavorável, Braide terá de operar com um limite muito menor para ajustes orçamentários. Especialistas avaliam que essa restrição pode comprometer sua capacidade de execução de projetos e aumentar sua dependência da Câmara Municipal para aprovar alterações financeiras.

A oposição no Legislativo, por sua vez, argumenta que a medida visa evitar abusos e garantir maior transparência na administração dos recursos públicos. Parlamentares destacam que o orçamento deve ser planejado com responsabilidade e que a necessidade excessiva de suplementações indica falhas na gestão financeira do município.

A derrota de Braide no caso dos 25% pode se tornar um marco para a relação entre o Executivo e o Legislativo municipal, reforçando o papel fiscalizador da Câmara e limitando o poder discricionário do prefeito sobre o orçamento. O caso segue repercutindo nos bastidores da política de São Luís, e novos desdobramentos são aguardados.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Estreito tem situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal e pode acessar recursos


Estreito, MA – O município de Estreito, no Maranhão, teve sua situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional. A portaria oficializando a decisão foi publicada nesta quarta-feira (26) no Diário Oficial da União (DOU). Com isso, a prefeitura já pode solicitar recursos federais para ações emergenciais de defesa civil.

A cidade foi incluída entre os municípios brasileiros afetados por desastres, especificamente por colapso de edificações. Agora, a administração municipal pode encaminhar pedidos de apoio financeiro para a compra de itens essenciais, como cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, além de kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório.

Situação no Maranhão

Atualmente, o estado do Maranhão contabiliza 20 reconhecimentos federais de emergência, sendo 15 por estiagem, dois por colapso de edificações, um por inundações, um por erosão continental/boçorocas e um por chuvas intensas. Esses reconhecimentos permitem que os municípios afetados tenham acesso mais rápido a recursos para minimizar os impactos dos desastres.

Como funciona o pedido de recursos

Para obter o auxílio financeiro, a prefeitura de Estreito deve realizar a solicitação por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), plataforma oficial do MIDR. A Defesa Civil Nacional analisará os planos de trabalho apresentados e, caso aprovados, o valor será definido e publicado em nova portaria no DOU.

A população de Estreito aguarda agora a liberação dos recursos, enquanto as autoridades locais trabalham para garantir o suporte necessário às famílias atingidas.

Projeto de Lei de Paulo Victor busca garantir comunicação prévia sobre cancelamento de exames em São Luís


Uma nova proposta legislativa do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), visa garantir mais transparência e respeito aos pacientes que dependem da realização de exames médicos na capital. O Projeto de Lei nº 0014/2025, aprovado em plenário e encaminhado às comissões da Casa, estabelece a obrigatoriedade de hospitais públicos e privados, clínicas, centros de imagem e laboratórios informarem previamente o cancelamento de exames agendados.

Caso a matéria seja sancionada, as unidades de saúde deverão comunicar os pacientes com pelo menos 24 horas de antecedência em caso de impossibilidade de atendimento. A notificação poderá ser feita por ligação telefônica, e-mail ou aplicativo de mensagens, e, no caso de ligação, será necessária ao menos três tentativas de contato. Além disso, o projeto determina que, no momento da comunicação, o paciente já receba três novas opções de datas e horários para a remarcação, dentro do prazo de uma semana.

A justificativa do projeto destaca que o cancelamento inesperado de exames representa um grande transtorno para os pacientes, principalmente devido às dificuldades de deslocamento em meio ao trânsito da cidade. Além disso, para muitas famílias, cada ida a uma unidade de saúde significa um custo financeiro adicional, seja com transporte público, combustível ou até mesmo horas de trabalho perdidas.

“O nosso objetivo com essa proposta é garantir mais respeito e dignidade aos pacientes, evitando que sejam surpreendidos com cancelamentos de última hora e tenham que arcar com custos desnecessários. Com essa medida, queremos minimizar os impactos financeiros e de tempo para quem já enfrenta desafios para acessar os serviços de saúde”, ressaltou Paulo Victor.

A proposta segue agora para análise das comissões competentes antes de voltar ao plenário para votação final.

Fonte: Câmara Municipal de São Luís 

Larvas na feijoada e falta de higiene no RU da UFMA revoltam estudantes


Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) denunciaram, na última sexta-feira (21), a presença de larvas em uma feijoada servida no Restaurante Universitário (RU) da instituição, em São Luís. Além do problema com a refeição, um aluno teria passado mal após consumir a comida, o que gerou ainda mais preocupação entre os universitários.

O caso veio à tona por meio de fotos divulgadas pelos próprios estudantes, nas quais as larvas podem ser vistas misturadas ao prato servido. A denúncia rapidamente se espalhou pelas redes sociais, reacendendo críticas recorrentes à qualidade da alimentação e às condições sanitárias do RU.

Denúncias de problemas antigos

De acordo com os universitários, essa não foi a primeira vez que o restaurante apresentou problemas de higiene. Maria Clara Araújo, estudante da UFMA, afirma que a situação vem de longa data.

"Não é de agora que os alunos reclamam da qualidade da comida. Sempre tem relatos de comida estragada, carne com uma coloração estranha, além da água dos bebedouros, que já foi comprovado estar contaminada. Isso afeta diretamente a saúde dos estudantes", afirmou a jovem.

Além das larvas na feijoada, os alunos também registraram a presença de pombos dentro do restaurante e até no bebedouro. Fotos mostram torneiras sujas e desgastadas, algumas improvisadas com sacos plásticos, o que evidencia a falta de manutenção no local.

No entanto, a situação levanta questionamentos sobre a fiscalização e as medidas que serão tomadas para garantir a segurança alimentar dos estudantes.

Diante da repercussão, os universitários planejam organizar um abaixo-assinado e mobilizar protestos para cobrar melhorias urgentes no Restaurante Universitário. Enquanto isso, o medo de novas contaminações cresce entre aqueles que dependem da alimentação fornecida pela instituição.

Em tempos: Há um ano vêm sendo feitas denúncias sobre o contrato milionário do restaurante universitário. A empresa responsável já foi alvo de várias acusações pelo DCE da UFMA, porém, a PROAES, sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, não tomou nenhuma providência. Além disso, os alunos denunciantes ainda foram submetidos a um PAD, o que levanta questionamentos: por que tanta defesa dessa empresa? Haveria algum interesse pessoal envolvido?

Em tempos 2: Na gestão de Fernando Carvalho, têm surgido denúncias de má administração, superfaturamento em compras e a centralização inédita de contratos pelo gabinete do reitor. Além disso, pró-reitores inexperientes contribuem para um cenário de crise, marcado pelo abandono da casa dos estudantes, caos na instituição e relatos de comida estragada. Enquanto isso, bolsas são distribuídas a grupos de alunos alinhados à gestão, e uma tentativa fracassada de golpe no DCE da UFMA já entrou para a história. Agora, surge uma nova polêmica: "FRAUDE NA VOTAÇÃO DOS CONSELHOS UNIVERSITÁRIOS !" Mas esse será o tema de outra matéria.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Crise na Gestão Braide: Tribunal de Contas recebe denúncia de improbidade administrativa

A Associação dos Auditores de Controle Interno de São Luís (AACIM) apresentou uma denúncia grave contra a administração do prefeito Eduardo Braide (PSD), alegando a prática de atos administrativos ilegais que podem configurar crimes de responsabilidade fiscal e improbidade administrativa. A acusação foi encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) e pede providências urgentes para evitar mais prejuízos ao erário público.

Denúncia Aponta Infrações Graves

De acordo com a AACIM, a gestão municipal, por meio do Controlador Geral do Município, Sérgio Motta, teria cometido uma série de infrações, incluindo:

  • Ato antieconômico: decisão que pode levar ao desperdício de recursos públicos;
  • Avocação irregular de competência: assumir atribuições sem respaldo legal;
  • Prática de atos administrativos sem competência funcional: decisões tomadas por agentes sem a devida autoridade legal;
  • Descumprimento de decisão vinculante do STF: ignorando entendimento do Supremo Tribunal Federal no RE 1.443.836.

A denúncia destaca que essas práticas podem ter causado prejuízos financeiros e administrativos, comprometendo a legalidade e a transparência da gestão pública.

Pagamentos Irregulares e Interferência Indevida

Uma das principais questões levantadas pela AACIM envolve a análise de processos de despesas na Coordenação da Central de Liquidação de Despesas (CLD). Segundo a legislação municipal, apenas Auditores de Controle Interno e Assistentes de Auditor têm competência para essa análise.

Contudo, no dia 19 de dezembro de 2024, o Controlador Geral teria nomeado uma comissão de revisão composta por três auditores, mas, antes que o prazo para análise expirasse, ele próprio homologou pagamentos de diversos processos, contrariando pareceres técnicos e jurídicos. Entre os processos homologados, estão contratos com artistas e instituições culturais:

1. Instituto Rosa Dália (Termo de Colaboração N. 22/2024);

2. Pedro Sampaio;

3. Turma do Pagode;

4. Michelle Andrade;

5. Klessinha;

6. Iguinho e Lulinha.

A homologação antecipada, segundo a denúncia, teria ocorrido sem a devida análise da comissão, o que caracteriza descumprimento das normas vigentes. Além disso, um parecer da Procuradoria Geral do Município teria endossado o ato ilegal, agravando a situação.

Pedido de Medida Cautelar

Diante das irregularidades constatadas, a AACIM solicitou ao TCE-MA a adoção de medidas emergenciais, incluindo:

  • Suspensão de qualquer pagamento relacionado às despesas consideradas irregulares;
  • Nomeação de um servidor efetivo e qualificado para ocupar o cargo de Controlador Geral do Município;
  • Investigação e possível reparação de danos ao erário público;
  • Aplicação de sanções legais aos responsáveis;
  • Comunicação ao Ministério Público de Contas para que sejam adotadas providências cabíveis.

Resposta da Gestão Braide e Próximos Passos

Até o momento, a administração municipal não se pronunciou oficialmente sobre a denúncia. O Tribunal de Contas e o Ministério Público deverão analisar as alegações e decidir se acatam os pedidos da Associação de Auditores.

Essa não é a primeira vez que a gestão Braide é alvo de questionamentos sobre a execução do orçamento da Secretaria Municipal de Cultura. As acusações reforçam a necessidade de maior fiscalização sobre a aplicação dos recursos públicos e o cumprimento das normas de controle interno.

A sociedade agora aguarda a resposta do TCE-MA diante das graves denúncias apresentadas. Se comprovadas as irregularidades, medidas severas poderão ser tomadas contra os responsáveis.

Assistência Estudantil em Risco: Gestão da UFMA enfrenta protestos e denúncias

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) atravessa uma crise sem precedentes sob a gestão do reitor Fernando Carvalho. O sucateamento da infraestrutura universitária, a falta de diálogo com a comunidade acadêmica e a adoção de práticas autoritárias na condução da instituição têm gerado forte indignação entre estudantes, técnicos e professores. No centro desse cenário desolador, encontra-se a decisão arbitrária de encerramento da modalidade de hospedagem na Residência Universitária, medida que compromete diretamente a permanência de discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O Desmonte da Residência Universitária e a Falta de Transparência

Nas últimas, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES), sob a gestão de Danilo Lopes, tem adotado ações que ameaçam a permanência estudantil na UFMA. A decisão de encerrar a modalidade de hospedagem na Casa do Estudante não foi precedida de qualquer diálogo com os principais afetados: os próprios residentes. A justificativa apresentada por Lopes – de que o regimento não permitiria tal modalidade – entra em contradição com a própria prática institucional da UFMA, que há anos mantém o modelo de hospedagem como mecanismo de democratização do ensino superior.

Além disso, a alegação de que a residência priorizava hóspedes em detrimento dos estudantes da lista de espera é fortemente contestada pelo movimento estudantil. Muitos dos que concluíram seus cursos nunca foram efetivados como residentes, e a ausência de um critério claro para definir vulnerabilidade socioeconômica levanta suspeitas sobre a real motivação da medida. O processo gradual de expulsão dos hóspedes coloca dezenas de estudantes em situação de risco social, desconsiderando o impacto direto dessa decisão sobre suas trajetórias acadêmicas e subsistência.

Diante desse ataque aos direitos estudantis, discentes organizaram mobilizações legítimas e pacíficas para reivindicar diálogo e a manutenção da Residência Universitária. No entanto, a resposta da administração superior tem sido pautada pelo autoritarismo e pela criminalização dos movimentos sociais.

Na última sexta-feira (21), estudantes se dirigiram até a PROAES, localizada no CEB Velho, para buscar um diálogo com Danilo Lopes. O pró-reitor, no entanto, recusou-se a recebê-los e posteriormente alegou, de forma infundada, que a sala teria sido "invadida".

Não satisfeito com a repressão velada, na segunda-feira (24), a PROAES publicou em suas redes sociais uma nota ameaçadora, afirmando a abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra os manifestantes. Tal prática se tornou recorrente na gestão de Fernando Carvalho, configurando-se como um mecanismo de intimidação contra qualquer voz dissonante. Professores, técnicos e estudantes denunciam que os PADs viraram instrumento de perseguição política, contrariando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade que devem nortear qualquer processo disciplinar dentro de uma instituição pública.

DCE Rebate Narrativa da Reitoria

Em resposta às alegações de que a PROAES tem mantido diálogo com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) "17 de Setembro", a presidente Milena Oliveira desmentiu categoricamente a informação. Segundo ela, nem o reitor Fernando Carvalho nem Danilo Lopes buscaram qualquer interlocução com o DCE para tratar das demandas estudantis.

"Nunca fomos chamados para discutir qualquer decisão sobre assistência estudantil. Pelo contrário, essa gestão tem se especializado em desmontar os avanços conquistados com muita luta. Não compactuamos com essa política de perseguição e repressão. Continuaremos lutando por um Restaurante Universitário de qualidade, por assistência estudantil digna e pelo direito à moradia!" — afirmou Milena Oliveira.

O DCE anunciou que ingressará com uma nova representação no Ministério Público Federal (MPF) contra Danilo Lopes, denunciando o uso indevido do cargo para fins políticos e perseguição estudantil.

Além da crise na assistência estudantil, pairam graves suspeitas sobre a gestão de Danilo Lopes. Há indícios de irregularidades na administração de bolsas estudantis, favorecimento de aliados e possível uso indevido de recursos públicos em congressos estudantis de pessoas ligadas a partidos políticos. O contrato milionário do Restaurante Universitário, a gestão caótica da Casa do Estudante e a distribuição questionável de bolsas por meio da Fundação Sousândrade e do Bytes são algumas das denúncias que têm gerado inquietação entre os estudantes.

O reitor Fernando Carvalho, apesar das diversas denúncias, mantém Danilo Lopes no cargo, o que levanta questionamentos sobre possíveis interesses pessoais. Suspeita-se, por exemplo, de vínculos entre a distribuição de bolsas e pessoas próximas à administração superior, incluindo parentes do próprio reitor.

Diante desse cenário de retrocessos, a comunidade acadêmica reafirma a necessidade de resistência e mobilização. A UFMA, enquanto instituição pública, deve garantir o direito à educação, à assistência estudantil e à livre manifestação política de seus estudantes. O uso do aparato institucional para reprimir e perseguir aqueles que reivindicam direitos é inaceitável e afronta os princípios democráticos que regem a universidade.

A luta estudantil não será silenciada. A Casa do Estudante é um direito, não um privilégio. E, diante da tentativa de desmonte da assistência estudantil, os estudantes da UFMA mostram que continuarão organizados para resistir e reivindicar um ensino público, gratuito e de qualidade.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

PF faz operação em quatro cidades do MA contra receptação de madeira e fraudes ambientais



Uma operação contra receptação de madeira e fraudes ambientais, realizada pela Polícia Federal no Maranhão, com Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Maranhão, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (18) nos municípios de Maracaçumé, Cândido Mendes, Governador Nunes Freire e Amapá do Maranhão.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 8ª Vara Federal Ambiental e Agrária da Seção Judiciária do Maranhão, após representação da PF-MA, visando coletar outros elementos de informações para instruir inquérito policial que foi instaurado em decorrência do funcionamento de serrarias clandestinas no interior do Estado.

Segundo as investigações, estas serrarias são utilizadas para abastecer comércios madeireiros e para acobertar saldos fictícios no Sisdof (sistema de controle dos produtos de origem florestal). Foram apreendidas madeiras em toras e beneficiadas, documentos, mídias, e maquinários utilizados no beneficiamento da madeira. Em apenas um dos estabelecimentos foram apreendidas mais de 400 toras.

Além dos mandados de busca e apreensão domiciliares, foi decretado a suspensão das atividades econômicas de dois estabelecimentos, assim como o cancelamento e suspensão do Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, com o consequente bloqueio de acesso ao Sisdof, e autorizado judicialmente a destruição/inutilização de produtos, subprodutos e instrumentos utilizados na prática da infração.

A operação denominada “Falsa Origem” ainda contou com a participação da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Maranhão, que ofereceu apoio logístico e de pessoal, além de receber as madeiras obtidas de forma ilegal como doação, assim como equipamentos para beneficiamento, que serão utilizados pelas pessoas privadas de liberdade do estado, em um dos projetos coordenados pela Seap: o Programa “Trabalho com Dignidade”.

Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB); falsidade ideológica (art. 299 do CPB), e vender, expor a venda, ou ter em depósito madeira e outros produtos de origem florestal sem licença válida para o tempo de armazenamento (art. 46, parágrafo único, da Lei 9.605/98), além de outros crimes, a depender da análise do conteúdo do material apreendido.

Fonte: Imirante.com, com informações da Polícia Federal

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Saúde sugere uso de cálcio por gestantes para prevenir eclâmpsia



BRASIL - O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes do país façam suplementação de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia, problemas causados pela hipertensão que são a maior causa de nascimentos prematuros e de morte materna e fetal. A nova estratégia será adotada no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS).

O novo protocolo busca reduzir a morbimortalidade materna e infantil, especialmente entre a população negra e indígena. Em 2023, quase 70% das mortes causadas por hipertensão foram entre mulheres pretas e pardas. O cálcio ajuda a regular o metabolismo, mantendo a pressão arterial em níveis normais.

As gestantes devem tomar dois comprimidos de carbonato de cálcio 1.250 mg por dia a partir da 12ª semana de gestação até o parto. Essa dose garante a ingestão de 1.000 mg de cálcio elementar por dia, o que é a quantidade mínima necessária para reduzir o risco de complicações.

Gestantes

O medicamento já faz parte da farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e é oferecido pelas unidades de saúde, mas caberá aos municípios, ao Distrito Federal e aos estados adquirir os comprimidos na quantidade necessária para atender a todas as gestantes.

Desde 2011, a Organização Mundial da Saúde recomenda a suplementação de cálcio para gestantes com baixo consumo do micronutriente e mulheres com alto risco para pré-eclâmpsia. A orientação já era seguida pelo Ministério da Saúde, mas a prescrição era feita apenas para gestantes com risco detectado.

De acordo com a nota técnica do ministério, a mudança para a prescrição universal se baseia em pesquisas oficiais que mostram que tanto as adolescentes, quanto as mulheres adultas no Brasil, consomem menos da metade da quantidade recomendada de cálcio por dia.

As gestantes também devem manter a suplementação de ácido fólico e ferro, que é prescrita de forma universal desde 2005. Por isso, precisam ficar atentas aos horários de ingestão, já que o cálcio e o ferro devem ser tomados em ocasiões diferentes, para não prejudicar sua absorção.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Após ameaças e agressões, PM do Maranhão afasta policial envolvido em conflito com motociclista

O sargento da Polícia Militar do Maranhão, Vicente de Paula do Rego Júnior, conhecido como "Sgt R Júnior /2010", foi afastado de suas funções após ser flagrado agredindo e ameaçando um motociclista durante uma discussão de trânsito em São Luís. A confusão ocorreu na última segunda-feira (10) na Avenida Perimetral Norte, no bairro Bequimão.

A decisão de afastamento foi anunciada pelo Comando da Polícia Militar do Maranhão nesta terça-feira (12), que também determinou a apreensão da arma do policial e a abertura de um procedimento administrativo para investigar a conduta do militar.

Agressão Registrada em Vídeo

Imagens gravadas por testemunhas mostram o momento em que o sargento, que dirigia uma caminhonete descaracterizada da PMMA, discute com o motociclista, derruba-o no chão e o ameaça com uma arma em punho. No vídeo, ele dispara frases como “O que tu vai fazer?” e “Tu tá só maconha”, enquanto a vítima tenta se defender verbalmente.

O motociclista, que preferiu não se identificar, relatou que a discussão começou após uma troca de buzinadas no trânsito. Segundo ele, ao parar em um semáforo, o policial teria disparado um tiro contra ele antes de descer do veículo e iniciar as agressões físicas.

"Eu tinha acabado de deixar meu filho na escola. O sinal ainda estava laranja quando passei. Ele buzinou pra mim, eu buzinei de volta e, então, ele começou a me seguir. Quando parei perto de um supermercado, ele baixou o vidro, mandou o filho dele abaixar a cabeça e atirou contra mim", relatou a vítima.

O homem ainda afirmou que foi agredido com um soco no rosto e um chute na costela. Ele acredita que o pior só não aconteceu devido à presença de testemunhas que registraram o ocorrido.

Investigação em Andamento

A Polícia Militar do Maranhão confirmou que o veículo usado pelo sargento é uma viatura descaracterizada da corporação. A caminhonete, modelo Ford Ranger de placas PSY-2070, anteriormente identificada como viatura do 8º BPM no bairro Renascença, já passou por perícia.

A PMMA informou que um inquérito será conduzido para apurar a conduta do policial, com prazo inicial de 20 dias para a conclusão. Durante esse período, o sargento permanecerá afastado de suas funções.

Em nota, a corporação afirmou que "não compactua com atitudes ilegais" e que "medidas disciplinares serão tomadas conforme o resultado das investigações". A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão também acompanha o caso.

O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais, com internautas cobrando punição severa para o policial. O motociclista registrou um boletim de ocorrência e aguarda a continuidade das investigações.

A expectativa agora é que a sindicância da Polícia Militar esclareça os fatos e determine as providências cabíveis para o caso.

Câmara analisa propostas para criar poupança estudantil e instalar ar-condicionado em escolas

 


A Câmara dos Deputados está avaliando três Projetos de Lei (PLs) que buscam melhorar as condições de estudo para alunos do ensino fundamental e superior. As propostas incluem a criação de contas poupança para estudantes e a instalação de ar-condicionado em salas de aula de escolas públicas.

Conta poupança para estudantes do ensino fundamental

O PL 4150/24, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC), propõe a criação de contas poupança para alunos do ensino fundamental matriculados em escolas públicas, comunitárias ou beneficiários de bolsas integrais em instituições privadas. O objetivo é incentivar a permanência dos estudantes na escola até a conclusão dessa etapa.

A medida beneficiaria alunos de famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), priorizando aqueles com renda per capita de até R$ 218. O programa seria financiado com até R$ 10 bilhões provenientes dos superávits do Fundo Social da Lei do Pré-Sal.

Para ter acesso ao valor acumulado na conta, os estudantes deverão cumprir requisitos como frequência mínima, aprovação no ano letivo e participação nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Expansão para o ensino superior

Além do ensino fundamental, a proposta de Uczai se estende aos universitários. O PL 4217/24 prevê que alunos de universidades públicas e comunitárias também tenham direito a uma conta poupança, desde que atendam critérios como matrícula regular, aprovação nas disciplinas e participação no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

O financiamento desse projeto seguiria a mesma lógica, utilizando recursos do Fundo Social. A medida busca oferecer um suporte financeiro para estudantes em situação de vulnerabilidade econômica, ajudando na permanência e conclusão do ensino superior.

Conforto térmico nas escolas públicas

Já o deputado Allan Garcês (PP-MA) propôs o PL 4249/24, que obriga a instalação de ar-condicionado em salas de aula de escolas públicas. A justificativa do projeto é que temperaturas elevadas podem prejudicar a concentração e o desempenho acadêmico dos alunos.

Para viabilizar a iniciativa, o projeto sugere uma redução de impostos sobre a compra dos aparelhos. O texto prevê a isenção de Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição dos equipamentos por um período de cinco anos.

Próximos passos

Os três projetos estão em análise na Câmara dos Deputados e tramitam em caráter conclusivo. Isso significa que serão debatidos nas comissões de Educação, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, sem a necessidade de votação no plenário. Se aprovados, seguirão para o Senado antes de se tornarem lei.

Caso sancionadas, essas medidas poderão trazer avanços significativos para a educação no Brasil, garantindo mais incentivos financeiros para estudantes e um ambiente escolar mais adequado para o aprendizado.

Estudar já exige naturalmente um grande esforço intelectual, além de atenção e foco. Quando não há conforto térmico, nosso corpo reage ao desconforto da temperatura: transpiramos excessivamente, sentimos cansaço, tontura, sono, indisposição e até mesmo falta de ar. Além disso, problemas como pressão alta ou baixa podem se agravar em dias muito quentes.

Muitas vezes, alunos precisam sair da sala de aula para buscar um ambiente mais fresco ou tomar água. Já no frio intenso, é comum que ocorram atrasos ou até mesmo a ausência de estudantes, além da liberação antecipada no fim do dia letivo.

Esses fatores impactam diretamente a concentração e o desempenho escolar, sem contar o aumento das faltas devido a problemas de saúde causados pelo desconforto térmico.

A climatização adequada das salas de aula desempenha um papel fundamental na qualidade do ensino. De acordo com o grupo DN Qualindoor da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), a má qualidade do ar interno pode reduzir em até 15% a capacidade de aprendizado.

Benefícios do Ar-Condicionado em Salas de Aula
  • Proporciona conforto e bem-estar;
  • Facilita a concentração;
  • Contribui para a saúde dos alunos;
  • Reduz faltas escolares;
  • Melhora o desempenho acadêmico;
  • Torna o ambiente de estudo mais agradável;
  • Atende a uma demanda crescente de pais e estudantes.
Qual é a Temperatura Ideal para a Sala de Aula?

Embora não haja uma regulamentação específica para a temperatura em salas de aula, recomenda-se que fique entre 23°C e 24°C. Normas trabalhistas sugerem uma faixa entre 20°C e 24°C, o que pode servir de referência para garantir um ambiente confortável e propício ao aprendizado.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Senadora Eliziane Gama enfrenta perda de apoio e crescente rejeição no Maranhão


A senadora maranhense Eliziane Gama enfrenta um cenário político desafiador à medida que sua popularidade segue em queda livre. Eleita com forte apoio de segmentos evangélicos e de setores progressistas, Gama tem visto sua base de sustentação diminuir, especialmente entre os membros das igrejas evangélicas, grupo que teve papel crucial em sua vitória.

Segundo análises políticas locais, a senadora tem poucos aliados de peso e não conseguiu consolidar projetos de grande impacto para o Maranhão. Esse cenário tem levado ao crescimento de sua rejeição no estado, colocando em risco sua possível reeleição em 2026.

Com a aproximação do próximo pleito, novos nomes despontam como opções viáveis para o Senado, o que torna a situação de Eliziane ainda mais delicada. Diante desse contexto, especialistas avaliam que, para reverter o quadro, a parlamentar precisaria de uma guinada significativa em sua atuação política e de uma reaproximação estratégica com eleitores e antigos aliados.

O desafio está posto: sem mudanças concretas, a senadora pode enfrentar um dos maiores desafios de sua carreira nas urnas.

Blocos afros fazem cortejo de pré-carnaval nesta sexta-feira (14), em São Luís



Nesta sexta-feira (14), 14 blocos afros farão parte do cortejo pré-carnavalesco do Carnaval do Maranhão. Os grupos se concentram na Praça Deodoro, no Centro de São Luís, às 16h. Depois eles vão seguir pela rua Grande, passando por outras ruas do Centro Histórico até chegar na Praça da Fé, na Praia Grande.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) destaca que os cortejos já são tradição e fazem parte da programação de pré-carnaval há vários anos. O público já fica esperando a programação, pois é a oportunidade de vivenciar o carnaval de rua e seus blocos.

O primeiro cortejo do pré-carnaval foi com os blocos tradicionais. Nesta sexta-feira, apresentam-se 14 blocos afros (veja relação abaixo). No dia 21, ocorre o último cortejo de 2025 com outros blocos tradicionais.

Cortejo blocos afros
  • Bloco Afro Akomabu
  • Bloco Afro Abibimã
  • Bloco Afro Omnirá
  • Bloco Afro Gdam
  • Bloco Afro Aruanda
  • Bloco Afro Didara
  • Officina Afro
  • Bloco Afro Netos de Nanã
  • Bloco Afro Juremê
  • Bloco Afro Abiyeye Maylô
  • Bloco Afro Aiyê Amadê
  • Bloco Afro Filhos do Rei Xangô
  • Bloco Afro Africanidade
  • Bloco Afro Okan Lumiar

Promessas vazias e caos na UFMA: Biblioteca inacabada simboliza abandono acadêmico


O Blog tem recebido inúmeras denúncias do descaso da UFMA sob a gestão do reitor Fernando Carvalho. A universidade, que deveria ser um espaço de excelência acadêmica e estrutural, enfrenta um cenário de precarização que compromete não apenas a qualidade do ensino, mas também a dignidade da comunidade acadêmica.

Um dos exemplos mais emblemáticos desse descaso é a situação da Biblioteca Central. A nova sede, cujas obras se arrastam há uma longa temporada, segue sem previsão de conclusão efetiva. A inauguração simbólica do prédio, realizada em 2023, foi marcada pela ausência de acervo, mobiliário adequado e até mesmo de infraestrutura básica, como elevadores e climatização. Enquanto isso, a biblioteca antiga, localizada no CEB Velho, permanece saturada, sem espaço para expansão e sem qualquer previsão para aquisição de novos materiais bibliográficos, o que prejudica diretamente o acesso dos estudantes a referências atualizadas e fundamentais para a pesquisa acadêmica.

O estado do CEB Velho, que ainda abriga a Biblioteca Central e diversos setores administrativos da universidade, ilustra com clareza o abandono estrutural da UFMA. A falta de manutenção é visível por toda parte, e um exemplo alarmante disso é a situação da parada de ônibus em frente ao prédio, cuja estrutura está literalmente se esfarelando. O risco à segurança dos estudantes, técnicos e docentes que transitam pelo local é evidente, e a omissão da administração superior apenas agrava o problema.

No mesmo edifício encontra-se a sede da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES), comandada pelo pró-reitor Danilo Lopes. A atual gestão tem sido alvo de severas críticas devido ao sucateamento das políticas de assistência estudantil, que deveriam garantir condições dignas de permanência para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, há relatos frequentes de perseguição a membros da comunidade acadêmica que denunciam essas irregularidades, criando um ambiente de intimidação e repressão dentro da universidade. Ainda, denúncias apontam que o pró-reitor beneficia um grupo partidário de estudantes com bolsas, em detrimento da ampla democratização do acesso aos auxílios estudantis.

A UFMA se encontra em um verdadeiro estado de caos administrativo, onde a negligência com a infraestrutura e o desmonte das políticas estudantis revelam uma gestão ineficiente e descompromissada com os interesses da comunidade acadêmica. É urgente que medidas sejam tomadas para reverter essa situação e garantir que a universidade cumpra seu papel social de oferecer um ensino público, gratuito e de qualidade, com condições adequadas para seus estudantes, técnicos e docentes.

Em Tempos 1: Enquanto isso, bolsas exorbitantes, projetos mirabolantes e milionários são camuflados e os recursos são redistribuídos conforme os interesses dos 'donos'. Na verdade, esses recursos são utilizados para manobras e cooptação de alunos e professores, consolidando uma 'elite' acadêmica que não devolve nada à sociedade. Enquanto aguardamos uma resposta do Ministério Público Federal, o DCE da UFMA nos enviou uma previsão. A seguir, apresentamos uma prévia dessa análise.


Em tempos 2: Não tem telefone fixo funcionando dentro da UFMA pois a instituição não renovou contrato que era de responsabilidade da Pró reitoria de gestão PPGT e REITORIA agora tem dinheiro para alugar 2 ônibus para BIENAL DA UNE? "minha vó já dizia, menino tu vai coisa"!!

Braide sob pressão: denúncias apontam falta de investimento de R$ 437 milhões na capital


O prefeito de São Luís, Eduardo Salim Braide (PSD), está no centro de uma grave denúncia envolvendo a execução orçamentária do município. De acordo com investigações do site Observatório, a gestão municipal teria deixado de executar R$ 437.231.541,60 do Orçamento Fiscal de 2024, valor que deveria ter sido investido em políticas públicas para a capital maranhense.

O relatório de gestão fiscal aponta que esses recursos foram mantidos como Restos a Pagar (RAP), o que gerou um caixa líquido de R$ 1,38 bilhão. No entanto, enquanto esse montante permanece disponível nos cofres municipais, a população enfrenta problemas estruturais, como a falta de infraestrutura adequada para o período chuvoso.

A denúncia levanta suspeitas de crime de responsabilidade e improbidade administrativa, podendo resultar em sanções graves para o prefeito. O descumprimento da execução orçamentária pode ser enquadrado em diversas infrações previstas no Decreto-Lei nº 201/1967 e na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000), o que pode levar a multas, afastamento do cargo e até cassação do mandato.

Entre as irregularidades apontadas, destacam-se:

  • Descumprimento de emendas impositivas, que são obrigatórias para o prefeito e representam investimentos definidos pela Câmara Municipal;
  • Transferência de dívidas para o próximo gestor, sem a garantia de recursos suficientes para cobri-las;
  • Omissão na execução de despesas obrigatórias, prejudicando setores essenciais da cidade.
  • Cobrança por explicações e investigação dos órgãos de controle

Diante da gravidade da situação, cresce a pressão para que Braide apresente esclarecimentos sobre os valores não utilizados. Além disso, órgãos como o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público podem iniciar investigações para determinar as responsabilidades e aplicar as sanções cabíveis.

A Câmara Municipal de São Luís também pode tomar medidas para apurar a possível má gestão dos recursos públicos, podendo até mesmo abrir um processo de impeachment, caso fique comprovado o descumprimento das obrigações fiscais.

A denúncia chega em um momento crucial para a gestão de Braide, que pode enfrentar forte desgaste político diante da repercussão do caso. O não cumprimento do orçamento afeta diretamente a população, que sofre com problemas urbanos e falta de investimentos em áreas essenciais.

Enquanto os desdobramentos do caso seguem em andamento, a cidade de São Luís aguarda respostas. Afinal, onde estão os R$ 437 milhões que deveriam ter sido investidos?

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Braide muda de posição e valida Orçamento aprovado pelos vereadores


Depois de uma série de declarações contundentes contra a Câmara Municipal de São Luís, o prefeito Eduardo Salim Braide (PSD) voltou atrás e sancionou o Orçamento Municipal de 2025, aprovado pelos vereadores. O impasse girava em torno da redução do percentual de remanejamento orçamentário, que caiu de 25% para 5%, limitando a margem de manobra do Executivo na realocação de recursos ao longo do ano.


A sanção do orçamento foi publicada no Diário Oficial do Município, garantindo a vigência imediata da lei orçamentária e permitindo que as secretarias municipais iniciem a execução dos investimentos planejados. O orçamento prevê destinações prioritárias para áreas como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, incluindo a ampliação de unidades de saúde, reforma de escolas, pavimentação de vias e modernização da iluminação pública.

Conflito e recuo

O embate começou quando Braide usou suas redes sociais para criticar a Câmara, sugerindo que o Legislativo estava agindo contra os interesses da cidade ao reduzir sua margem de remanejamento financeiro. O prefeito chegou a cogitar recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão. No entanto, a sanção do orçamento, sem alterações no percentual estabelecido pelos vereadores, indica uma mudança de postura do chefe do Executivo.

A decisão de recuar levanta questionamentos sobre o que teria levado o prefeito a mudar de ideia. A possibilidade de um desgaste político ainda maior, somada à necessidade de garantir o funcionamento da máquina pública sem entraves judiciais, pode ter sido determinante para o desfecho.

Fiscalização e transparência

Com a sanção, a prefeitura se comprometeu a garantir transparência na aplicação dos recursos, disponibilizando relatórios periódicos no portal da transparência e em outros canais oficiais. A população poderá acompanhar de perto a execução do orçamento, que será fiscalizada tanto pelo Legislativo quanto por órgãos de controle.

Nos bastidores, fontes ligadas ao governo municipal indicam que novos desdobramentos ainda podem surgir. O que realmente motivou a mudança de postura de Braide? E quais serão os impactos dessa decisão no relacionamento entre o Executivo e a Câmara?

Fica a expectativa para os próximos capítulos dessa disputa política.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Serviços públicos mais perto: VIVA/Procon chega ao Anjo da Guarda


Os moradores dos bairros Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga agora contam com um novo posto do VIVA/Procon, trazendo mais comodidade e acesso rápido a serviços essenciais de cidadania.

A unidade foi viabilizada por iniciativa do deputado Duarte Júnior, que solicitou a obra ao governador Carlos Brandão. Com o pedido atendido, a população da região pode contar com um espaço mais próximo para resolver questões como emissão de documentos, atendimento ao consumidor e outros serviços essenciais.

"Nosso objetivo sempre foi facilitar a vida das pessoas, levando os serviços para perto de quem mais precisa. Agora, os moradores do Anjo da Guarda e Itaqui-Bacanga não precisam mais se deslocar para longe para garantir seus direitos", destacou Duarte.


O novo posto do VIVA/Procon já está em funcionamento e promete beneficiar milhares de pessoas que antes enfrentavam dificuldades de acesso a esses serviços.

Fim da hospedagem na UFMA ameaça permanência estudantil e revolta comunidade acadêmica


A decisão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de extinguir a política de hospedagem nas residências universitárias gerou forte indignação entre os estudantes. O anúncio, feito sem qualquer consulta à comunidade acadêmica, representa um grande risco para a permanência estudantil, especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A política de hospedagem tem sido um suporte essencial para estudantes que chegam de outras cidades e precisam de um local temporário até conseguirem vaga definitiva na residência universitária. Sem essa alternativa, muitos podem se ver obrigados a abandonar a universidade, evidenciando um descaso da administração com o direito à educação.

Além do fim da hospedagem, os estudantes denunciam o estado de abandono das residências universitárias. Infraestrutura precária, falta de manutenção e ausência de suporte básico são problemas crônicos que a PROAES, sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, não tem demonstrado interesse em resolver. Em vez de apresentar soluções para essas demandas urgentes, a gestão opta por medidas que aprofundam o sucateamento da assistência estudantil.

A falta de diálogo tem sido uma marca da atual administração. O pró-reitor Danilo Lopes, responsável direto pela política de assistência estudantil, tem ignorado as reivindicações dos estudantes e tomado decisões arbitrárias que impactam diretamente a vida acadêmica de centenas de alunos. A comunidade universitária exige mais transparência e comprometimento na gestão das políticas de permanência.

Diante desse cenário, os Centros e Diretórios Acadêmicos convocam uma plenária para esta segunda-feira, às 12h30, na Área de Vivência do Restaurante Universitário (RU). O objetivo é debater os impactos da decisão da PROAES e organizar uma mobilização coletiva para pressionar a administração da UFMA a reverter essa medida.


Os estudantes reforçam que a luta pela permanência estudantil é um direito e que não aceitarão retrocessos. "A gestão de Danilo Lopes tem sido marcada pelo descaso e pela falta de diálogo. É inadmissível que a UFMA continue retirando direitos e dificultando ainda mais a permanência dos alunos", afirmam os organizadores da plenária.

A expectativa é de que a mobilização ganhe força nos próximos dias, com mais pressão sobre a reitoria para garantir a manutenção da hospedagem e melhores condições para os residentes universitários.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O Maranhão não mudará se a população não acordar!!!


No Maranhão já ferve o debate político sobre a eleição de 2026, mas apenas entre a classe política!

A população segue ignorando a política, lutando para sobreviver diante das dificuldades do dia a dia na área de segurança, saúde, educação, na dificuldade para empreender ou para uma colocação no cada vez menor mercado de trabalho maranhense.

Me preocupa o atual debate com apenas a classe política, porque o resultado será o mesmo da maioria dos governos do Maranhão nos últimos 100 anos, uma vitória que considera a vontade apenas da casta política, sem considerar o gigantesco anseio da população que faz o estado crescer e inclusive banca toda a classe política!

Foram poucos os candidatos a governador no Maranhão que despertaram o clamor popular sem a participação massiva da classe política. Tivemos oportunidades que deixaram importantes mudanças, pena que completamente trucidadas pelos governos seguintes em nome de um grande pacto de interesses que perpassam o executivo, ramificando até em direção de entidades representativas de classe na maioria das vezes.

São os atores desse pacto que se dizem portadores dos interesses do povo Maranhense, mas defendem primordialmente os seus interesses pessoais.

A maioria população do Maranhão tem se dividido nas eleições a escolher quem é embalado pelo pacto e por quem se revolta, depositando toda a raiva contra a falta de segurança, perspectiva de melhoria de vida, saúde e qualquer entrave pessoal, no seu voto apenas para “dar o troco”, sem sequer pesquisar a vida de quem se propõe a ser o redentor.

Não se faz mais política no Maranhão, se faz negociação política, com pagamento de curto ou médio prazo, quase ninguém parece olhar para o ano seguinte, a eleição é 45 dias, neste período cabe de tudo, principalmente a mentira embalada pelo dinheiro, que antes era usado para fazer campanha politica e hoje é usado literalmente para comprar a eleição, Dinheiro público na maioria das vezes.

Fui candidato a governador e busquei ter todo zelo ao povo do Maranhão e ao meu nome ao apresentar propostas que mudariam a vida dos maranhenses, quase a totalidade delas ainda estão mais necessárias que nunca.

Vejo que a população está desacreditada da política, ignora porque acha que todos são iguais. Busca seu próprio jeito de ir tocando a vida, muitos até evitando a classe política.

Também vejo que a maioria dos políticos atuais, por todo o Maranhão, não estão nem aí para quem vai ser eleito, desde que tenha um bom cofre para bancar os apoiadores as vezes antes, sempre durante e com muita sorte após a eleição, Certamente cofre de dinheiro público.

É assim que vejo embalarem os atuais nomes que se propõem a governar o Maranhão, pela raiva, pelo cofre de dinheiro público que o candidato já tem, ou que vai ter. A maioria da classe política só pensa em tirar vantagem pessoal, ainda que por pouco tempo.

Ainda que entre os postulantes exista capacidade e vontade de mudar o Maranhão, entre a maioria da classe política só haverá um único propósito, o de tirar vantagem! 

A única saída é que a população abrisse o olho e não permitisse que seu destino continue a ser debatido sem sua presença, e eu sei bem, isso é um sonho!