terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Ensino remoto irregular e ausência de professores: estudantes da UFMA denunciam descaso


Estudantes do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) iniciaram um movimento de protesto contra o que chamam de "estado deplorável" da graduação. O grupo, formado por alunos indignados, denuncia a falta de compromisso de professores, a persistência de aulas remotas proibidas por norma da instituição e a baixa qualidade do ensino.

A revolta dos estudantes se materializou em um manifesto, que circula nas redes sociais e grupos acadêmicos. No documento, eles relatam frustração com o ensino, afirmando que muitos docentes "fingem dar aula, e os alunos fingem assistir", tornando o curso praticamente um modelo de educação a distância, mesmo sem permissão. 

Resolução ignorada e aulas remotas ilegais

A insatisfação dos alunos aumentou após a revogação da Resolução nº 2.638-CONSEPE/2022, que anteriormente permitia aulas híbridas. Com a nova Resolução nº 3.544-CONSEPE/2024, publicada pela UFMA em novembro do ano passado, as aulas deveriam ocorrer exclusivamente de forma presencial. No entanto, segundo os estudantes, a norma não vem sendo respeitada.

"Os professores, que deveriam ser os primeiros a cumprir as regras, são os primeiros a desrespeitá-las", critica o manifesto.

O que querem os alunos?

O movimento reivindica:

  • Fim definitivo das aulas online
  • Aulas presenciais de qualidade, com professores realmente comprometidos

Além disso, os alunos planejam expor a situação do curso para a sociedade e órgãos fiscalizadores, cobrando providências imediatas.

Onda de denúncias e provas reunidas

Para pressionar a UFMA e garantir que suas denúncias sejam levadas a sério, os estudantes organizam uma ação coordenada de denúncias em massa. Eles estão reunindo evidências para apresentar à universidade, ao Ministério Público e à Ouvidoria do Governo Federal. Entre as provas coletadas estão:

  • Prints de e-mails e mensagens de professores cancelando aulas ou informando que seriam online
  • Registros do sistema acadêmico (SIGAA) indicando falta de aulas presenciais
  • Gravações de aulas online ocorrendo de forma irregular
  • Fotos de salas de aula vazias, provando a ausência de docentes

Os alunos também pretendem levar a denúncia à mídia e às redes sociais para aumentar a pressão sobre a universidade.

Medo de represálias? Estudantes garantem proteção

Diante da possibilidade de retaliação por parte dos professores, o manifesto enfatiza que qualquer tentativa de perseguição será denunciada e exposta amplamente.

"Não estamos fazendo nada de errado. Pelo contrário, estamos fazendo o que é necessário. Se não tomarmos uma atitude agora, quem tomará?" questiona o documento.

Os alunos que quiserem participar podem aderir ao grupo de WhatsApp criado para organizar a mobilização. O movimento também incentiva que as denúncias sejam feitas no SIGAA, na coordenação do curso e na Ouvidoria Federal.

UFMA ainda não se pronunciou

Até o momento, a administração da UFMA não divulgou nenhuma resposta oficial sobre as denúncias e reclamações dos estudantes. O espaço segue aberto para manifestação da universidade e dos professores citados.

A insatisfação com a qualidade do ensino no curso de Direito da UFMA levanta uma questão maior: até que ponto instituições públicas de ensino superior estão garantindo um aprendizado adequado e cumprindo as normas estabelecidas? A pressão dos estudantes pode ser um passo importante para mudanças significativas na estrutura do curso.

Em tempos: O pró-reitor de assistência estudantil, Danilo Lopes, foi acusado por alunos de ignorar suas reivindicações, jogando a responsabilidade e incompetência para a Pró-Reitoria de Ensino  e para de Planejamento. Pelo visto, a tensão só aumenta e vai ter fogo amigo nessa pauta específica!

Em tempos 2: Se o assunto fosse recorde de bolsas na UFMA, Danilo Lopes e Mikele Lopes certamente estariam por dentro. Mas isso é tema para uma matéria especial ainda esta semana!

Bomba! Informações indicam que pró-reitores, superintendentes e até diretores das pró-reitorias estão acumulando mais de uma bolsa, com valores que podem chegar a R$ 8 mil. Aguardemos mais detalhes, incluindo áudios reveladores!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Fim da hospedagem na residência universitária da UFMA gera revolta entre estudantes


Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) manifestaram preocupação com a decisão da instituição de encerrar a modalidade de hospedagem na residência universitária. O tema não foi discutido previamente com os estudantes afetados, gerando críticas à falta de diálogo e transparência no processo.

O pró-reitor de Assistência Estudantil, Danilo, justificou a medida com base no regimento da instituição, alegando que ele não permitiria hospedagens. No entanto, o próprio documento enfatiza o papel da residência universitária na democratização do ensino superior para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, a documentação exigida para hospedagem sempre foi emitida e assinada pela Pró-Reitoria de Ensino, o que contradiz a argumentação apresentada.

Outro ponto controverso diz respeito à seleção dos moradores. O pró-reitor afirmou que os hóspedes tinham prioridade sobre os candidatos da lista de espera, mas estudantes contestam essa alegação, ressaltando que muitos hóspedes concluíram seus cursos sem nunca terem sido efetivados como residentes. Outra justificativa dada foi que alguns hóspedes poderiam ter condições socioeconômicas melhores do que estudantes na fila para a moradia, o que gerou questionamentos sobre os critérios utilizados para determinar a vulnerabilidade dos candidatos.

A decisão prevê um processo gradual de expulsão dos hóspedes, o que acende um alerta entre os estudantes, principalmente aqueles que dependem da moradia para permanecer na universidade. Além disso, a gestão anunciou a criação de uma bolsa automática para novos residentes e a adoção de uma nota de corte, o que pode dificultar ainda mais o acesso de alunos em situação de vulnerabilidade à moradia estudantil e, consequentemente, à própria universidade.

Diante das mudanças, os estudantes afetados reivindicam diálogo com a administração da UFMA e maior transparência na definição das políticas de assistência estudantil.

Em tempos: Danilo Lopes, já passou da hora de prestar contas! Há uma série de denúncias contra ele, envolvendo desde a gestão caótica da Casa dos Estudantes e do Restaurante Universitário (contrato milionário), até o uso indevido de recursos públicos para congressos. Além disso, há suspeitas sobre a distribuição de bolsas para cooptação de estudantes e a administração de inúmeras bolsas pelo Bytes e Fundação Sousândrade por Danilo e Mikele na UFMA, que será tema de uma matéria exclusiva em breve.

E quanto a Fernando Carvalho? O que o impede de tomar a decisão de exonerar Danilo lopes? Será que há um interesse pessoal envolvido, como a bolsa de um parente do reitor no DTED? Ou será a bolsa dividida entre a namorada e uma amiga secretária, como sugere um áudio de Lúcio( assessor de comunicação )?

Nos próximos dias, cinco áudios serão divulgados, trazendo revelações que podem abalar a UFMA e até mesmo colocar em risco alguns casamentos. Aguardemos!

Assista o vídeo abaixo: 



UFMA cede transporte para Bienal da UNE e levanta questionamentos sobre recursos públicos

 


A relação entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) tornou-se alvo de controvérsia após a decisão da instituição de disponibilizar três ônibus para o transporte de alunos à 14ª Bienal da UNE, que ocorreu em janeiro de 2025, no Recife. O evento, amplamente divulgado como um festival cultural e estudantil, reacendeu o debate sobre o uso de recursos públicos em meio às restrições orçamentárias enfrentadas pelas universidades federais.

O processo, registrado sob o número Sei nº 23115.002238/2025-44, tem sido questionado por não apresentar, segundo documentos internos da UFMA, um detalhamento rigoroso sobre os critérios de escolha dos beneficiários do transporte. O Ofício nº 15/2025/PROAES/UFMA, assinado pelo Pró-Reitor Danilo, não traz informações sobre os alunos contemplados, o que levanta dúvidas sobre a transparência e equidade do processo.

A situação se torna ainda mais delicada diante das recentes demissões de funcionários terceirizados da universidade, justificadas por restrições orçamentárias. O custo estimado para o deslocamento dos estudantes à Bienal chega a R$ 134.860,00, um valor expressivo considerando as dificuldades financeiras do ensino superior público no Brasil.

Além disso, registros em redes sociais mostram o Reitor e o Pró-Reitor participando do embarque dos ônibus, acompanhados de figuras políticas, o que gerou críticas sobre um possível alinhamento entre a administração universitária e interesses partidários.

Diante das incertezas, a comunidade acadêmica questiona:

Quem são os alunos beneficiados e quais critérios foram utilizados na seleção?

A UFMA assume responsabilidade por eventuais incidentes durante o evento?

O financiamento desse deslocamento tem viés político?

A repercussão do caso reforça a necessidade de maior transparência na gestão dos recursos universitários. Enquanto isso, a comunidade acadêmica aguarda respostas e esclarecimentos da administração da UFMA sobre a real prioridade de seus investimentos.