O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão — pré-candidato a governador pelo Partido dos Trabalhadores (PT) — intensificou sua presença nas cidades do interior nos últimos dias, dando largada a uma nova fase de sua pré-campanha. De acordo com relatos da assessoria, ele percorreu municípios como Tuntum, Capinzal do Norte e outras localidades da região central do estado, num esforço de “escutar de perto” as demandas da população por meio do programa Diálogos pelo Maranhão.
Nos encontros promovidos pelo movimento, Camarão dialogou com moradores, lideranças comunitárias e representantes de entidades locais — reunindo centenas de pessoas em um só dia. Em Tuntum, por exemplo, a reunião ocorreu no povoado Belém e atraiu moradores de várias comunidades vizinhas, que aproveitaram a oportunidade para expressar suas necessidades e expectativas em relação ao poder público.
Para muitos participantes, a iniciativa foi vista com otimismo, já que ofereceu um espaço de escuta e aproximação com quem pretende governar o estado. Como afirmou um morador local: “As pessoas saem satisfeitas… por serem ouvidas e por escutarem propostas para nossa comunidade e para o nosso estado.”
Durante a caravana, Camarão tem apresentado propostas que dialogam com demandas reais dos municípios, com destaque para áreas como educação, moradia e fortalecimento institucional das cidades. Entre os planos mencionados está o programa “Minha Casa Digna”, voltado ao acesso à moradia para famílias em situação de vulnerabilidade.
Além das ideias, ele tem usado um discurso claro para marcar posição: questionando rumores de desistência ou renúncia, Camarão afirma com convicção que será candidato ao governo do Maranhão — “com ou sem apoio” de aliados.
Essa movimentação ganha força em um contexto de tensão interna entre o PT e o governo estadual, com grande parte da base petista declarando apoio à candidatura própria de Camarão, em contraponto às articulações do atual governador Carlos Brandão para emplacar outro nome na disputa.
A estratégia de “bota-pé na estrada” tem como objetivo não apenas ouvir as comunidades, mas consolidar terreno político em municípios tradicionalmente fora dos grandes centros — o que, se bem sucedido, pode representar um diferencial na disputa estadual. Contudo, para converter simpatia em apoio, será preciso traduzir a recepção calorosa e as promessas em resultados concretos e confiança duradoura.
O movimento demonstra que Felipe Camarão aposta em aproximação, diálogo e construção de base no interior como caminhos para chegar fortalecido à disputa de 2026 — algo que o eleitorado maranhense, especialmente fora da capital, observará de perto.












