A decisão da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) de extinguir a política de hospedagem nas residências universitárias gerou forte indignação entre os estudantes. O anúncio, feito sem qualquer consulta à comunidade acadêmica, representa um grande risco para a permanência estudantil, especialmente para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
A política de hospedagem tem sido um suporte essencial para estudantes que chegam de outras cidades e precisam de um local temporário até conseguirem vaga definitiva na residência universitária. Sem essa alternativa, muitos podem se ver obrigados a abandonar a universidade, evidenciando um descaso da administração com o direito à educação.
Além do fim da hospedagem, os estudantes denunciam o estado de abandono das residências universitárias. Infraestrutura precária, falta de manutenção e ausência de suporte básico são problemas crônicos que a PROAES, sob a gestão do pró-reitor Danilo Lopes, não tem demonstrado interesse em resolver. Em vez de apresentar soluções para essas demandas urgentes, a gestão opta por medidas que aprofundam o sucateamento da assistência estudantil.
A falta de diálogo tem sido uma marca da atual administração. O pró-reitor Danilo Lopes, responsável direto pela política de assistência estudantil, tem ignorado as reivindicações dos estudantes e tomado decisões arbitrárias que impactam diretamente a vida acadêmica de centenas de alunos. A comunidade universitária exige mais transparência e comprometimento na gestão das políticas de permanência.
Diante desse cenário, os Centros e Diretórios Acadêmicos convocam uma plenária para esta segunda-feira, às 12h30, na Área de Vivência do Restaurante Universitário (RU). O objetivo é debater os impactos da decisão da PROAES e organizar uma mobilização coletiva para pressionar a administração da UFMA a reverter essa medida.
Os estudantes reforçam que a luta pela permanência estudantil é um direito e que não aceitarão retrocessos. "A gestão de Danilo Lopes tem sido marcada pelo descaso e pela falta de diálogo. É inadmissível que a UFMA continue retirando direitos e dificultando ainda mais a permanência dos alunos", afirmam os organizadores da plenária.
A expectativa é de que a mobilização ganhe força nos próximos dias, com mais pressão sobre a reitoria para garantir a manutenção da hospedagem e melhores condições para os residentes universitários.
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