segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Lula fará novos exames após queda e lesão na cabeça

Lula será submetidos a novos exames e reavaliação médica nesta semana (Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será submetido a uma série de exames nesta semana e uma reavaliação clínica, depois de ter sofrido acidente doméstico nesta terça-feira (21).

Por ter sofrido um corte profundo na nuca, Lula foi obrigado a cancelar sua viagem à Rússia, onde participaria da Cúpula dos Brics. O cancelamento do compromisso foi orientado pelos médicos.

Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e feriu a cabeça. Ele foi atendido no Hospital Sírio Libanês em Brasília no sábado e precisou levar pontos no local. O presidente voltou ao hospital neste domingo, mas retornou para casa depois de avaliação.

Lesão no cérebro

Médico do presidente, o doutor Roberto Kalil afirmou que exames apontaram "mínimo ponto de hematomas" no cérebro do presidente após a queda. De acordo com Kalil, é pouco provável que esse hematoma evolua.

“O que ele teve foi uma contusão na região occipital, atrás da cabeça, foi um forte trauma nessa região, que levou a uma chamada contusão do cérebro, um mínimo ponto de hematoma. Pouco provável que esse hematoma evolua”, pontuou Kalil ao GLOBO.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Lula terá agendas de governo nesta semana no Palácio do Planalto e participará da Cúpula dos Brics, que acontecerá na cidade russa de Kazan, por videoconferência.

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração. O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto", diz a nota da Secom.

Pessoas próximas afirmam que um exame de ressonância mostrou um pequeno sangramento, sintoma de uma leve concussão. Por isso, a recomendação é para que o presidente fique em análise nas primeiras 72 horas, as mais críticas para o risco de edema no cérebro.

Fonte: Imirante.com

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