Na última semana, um incidente alarmante ocorreu na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), levantando sérias preocupações sobre a segurança e o bem-estar dos estudantes. Maxsuel Gomes Da Silva, estudante do curso de Pedagogia e vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) "17 de Setembro", foi ameaçado enquanto realizava suas atividades legais e constitucionais como representante estudantil e fotógrafo.
Maxsuel relatou que, enquanto registrava em vídeo a refeição servida durante o jantar para dois colegas, um funcionário da PJ Refeições, empresa terceirizada responsável pelo serviço de alimentação na UFMA, aproximou-se de forma intimidatória. O funcionário ameaçou Maxsuel dizendo: "EU MORO NO SÁ VIANA, VOU TE AGARRAR QUANDO TU FOR LA NA CALOURADA". Esta ameaça refere-se às tradicionais festas estudantis realizadas no Bambu Bar, localizado no bairro Sá Viana, nas proximidades da universidade. A situação foi gravada em vídeo, comprovando a veracidade das alegações.
Esse tipo de ameaça não só coloca em risco a segurança física do estudante, mas também pode gerar traumas profundos que afetam sua vida acadêmica e pessoal. A sensação constante de ameaça e perseguição pode levar a graves problemas de saúde mental, como ansiedade e estresse pós-traumático. Casos como esse evidenciam a necessidade de medidas urgentes para garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes dentro e fora do campus universitário.
A gravidade do ocorrido exige uma resposta firme e imediata das autoridades competentes da UFMA e da PJ Refeições. O DCE "17 de Setembro" Gestão: Um Passo A Frente, já está tomando as medidas necessárias para garantir que a situação seja resolvida de maneira justa e que a segurança dos estudantes seja priorizada. A ameaça também foi reportada às autoridades policiais para que sejam tomadas providências legais.
Esse incidente se soma a uma série de relatos de ameaças e intimidações em ambientes acadêmicos no Brasil. Em novembro de 2023, um estudante da Universidade de São Paulo (USP) também foi ameaçado por um segurança terceirizado, gerando um movimento de protesto entre os alunos e uma investigação interna. O mesmo ocorreu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2022, quando um grupo de estudantes foi intimidado durante uma manifestação pacífica.
De acordo com especialistas jurídicos, ameaças desse tipo podem configurar crimes de coação e ameaça, previstos no Código Penal Brasileiro, que garantem aos estudantes o direito de exercer suas atividades acadêmicas e representativas sem intimidações. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) tem reforçado a necessidade de proteção aos estudantes e uma postura ativa das instituições de ensino para prevenir e punir esses atos.
Este caso sublinha a importância de um ambiente acadêmico seguro, onde os estudantes possam desenvolver suas atividades sem medo. A UFMA deve investigar rigorosamente o ocorrido e implementar medidas preventivas para evitar futuros incidentes. A integridade física e emocional dos estudantes é fundamental para o progresso acadêmico e a formação de cidadãos conscientes e engajados.
Críticas crescem contra terceirizada do Restaurante Universitário:
Por que Danilo Lopes defende a PJ Refeições Coletivas LTDA?
A empresa PJ Refeições Coletivas LTDA, responsável pelo Restaurante Universitário, enfrenta uma avalanche de queixas dos estudantes, que reclamam da péssima qualidade e quantidade insuficiente da comida oferecida. As reclamações foram
formalizadas junto à Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES).
Danilo Lopes, o Pró-Reitor encarregado do controle e fiscalização do contrato entre a PJ Refeições e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), está no centro das críticas. Este contrato é o maior acordo de terceirização da instituição, o que aumenta a responsabilidade e o escrutínio sobre sua execução.
A comunidade acadêmica estranha o silêncio da PROAES, e particularmente de Danilo Lopes, que deveria zelar pelos interesses dos estudantes. Ao invés disso, sua postura tem sido vista como uma defesa evidente da PJ Refeições.
Caso Lopes fosse um servidor público comprometido e íntegro, já teria tomado as medidas burocráticas necessárias para substituir a empresa. Vale lembrar que, em situações similares, empresas teriam sido severamente punidas por servir uma comida descrita pelos estudantes como "ração para cachorro".
As questões que permanecem sem resposta são: por que Danilo Lopes encobre as falhas da empresa? Ele estaria recebendo algo em troca? E se sim, o que estaria ganhando? Essas são perguntas que clamam por respostas para garantir a transparência e a integridade na gestão dos contratos da UFMA.
Veja o vídeo abaixo:
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