Recentemente, Alcântara foi abalada por revelações alarmantes sobre evasão fiscal que têm despertado a atenção das autoridades e da população. Entre os principais envolvidos está Édson Cláudio Araújo de Jesus, técnico administrativo do IFMA Campus Alcântara, que desde 2021 está cedido para a prefeitura e ocupa o cargo de Secretário de Finanças, tornando-se o principal ordenador de despesas por meio do decreto 12/2021.
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No entanto, a situação tomou um rumo ainda mais preocupante em 21 de junho de 2022, quando, sob a gestão de seu irmão, o prefeito Nivaldo Araújo de Jesus, Édson foi nomeado supersecretário, recebendo poderes totais para ordenar despesas através do decreto 88/2022. É importante ressaltar que Édson é o homem de confiança de seu irmão, o que levanta questionamentos sobre possíveis conluios e favorecimentos.
Essas revelações vêm à tona após vereadores e a população constatarem, por meio do site da transparência, que diversas empresas em Alcântara não estão recolhendo o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), configurando uma evasão fiscal que afeta diretamente os cofres municipais.
Uma auditoria nas notas fiscais da empresa Albatroz revelou que uma delas, no valor de R$ 437.118,61, deveria ter retido R$ 10.490,84 de ISSQN. No entanto, a consulta à nota fiscal indica que o imposto foi recolhido ao Município de Raposa, levantando suspeitas sobre a destinação correta desses recursos.
As notas fiscais continuam sendo auditadas pelo controle social, e a cada dia novas revelações surpreendem a população e as autoridades sobre o destino do imposto que é devido a Alcântara. Diante desse cenário, torna-se ainda mais urgente a atuação do Ministério Público e do poder legislativo para investigar e cessar essa prática danosa que prejudica os interesses do município e de seus cidadãos. A transparência e a regularidade fiscal são fundamentais para garantir uma administração pública íntegra e responsável.
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