Comando fez apurações internas e decidiu por apenas duas punições disciplinares; Justiça Militar condenou um coronel da reserva
O Exército terminou investigações internas ligadas a possível participação de militares nos atos golpistas de 8 de janeiro, e concluiu que não houve indício de crimes cometidos por militares. A confirmação foi divulgada em nota oficial na sexta-feira (5.jan).
O Comando também afirmou ter seguido com duas punições disciplinares aos envolvidos. As medidas vieram após análise de má disciplina na conduta e procedimentos na atuação no Palácio do Planalto.
O comunicado ainda afirma que a investigação do Exército contou com quatro inquéritos policiais e outros quatro processos administrativos para apurar crimes ou desvios de condutas de militares. E que os inquéritos foram analisados pela Justiça Militar. A Corte, por sua vez, condenou um coronel da reserva.
Adriano Camargo Testoni foi julgado por ter xingado colegas da corporação durante os atos. O entendimento foi de que ele cometeu injúria. A pena estabelecida foi de um mês e 18 dias de detenção, em regime aberto. Cabe recurso à decisão, de 23 de novembro. Não houve divulgação de atualização do caso desde então.
Marinha
A Marinha, por sua vez, informou ter iniciado procedimentos administrativos contra três militares: sendo um oficial reformado, após registro fotográfico em frente ao Congresso; um praça reformado, que tinha sido preso pela Polícia Militar do Distrito Federal, mas que a justiça militar arquivou a denúncia; e uma praça da reserva, presa também pela policia militar, e que responde em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal.
Fonte: SBT News
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