Em Vitorino Freire, a prefeita Luanna Rezende, eleita pelo partido UNIÃO, e irmã do atual ministro das Comunicações e deputado licenciado, Juscelino Filho, também do partido UNIÃO, tem sido o centro das atenções devido ao volume significativo de emendas federais recebidas por seu município desde que assumiu o cargo em 2017.
As emendas federais, que são recursos financeiros alocados pelo governo federal para serem utilizados em projetos específicos nos municípios, totalizaram um impressionante montante de R$ 38.136.814,02 (trinta e oito milhões cento e trinta e seis mil oitocentos e quatorze reais e dois centavos) entre 2017 e 2023. Esses recursos foram divididos em duas principais categorias: emendas de bancada e emendas individuais.
As emendas de bancada, propostas por um grupo de parlamentares de um mesmo estado ou do Distrito Federal, somaram R$ 9.650.199,00 (nove milhões seiscentos e cinquenta mil cento e noventa e nove reais) no período mencionado. Já as emendas individuais, aquelas propostas por cada parlamentar (seja deputado ou senador) para alocação de recursos no Orçamento da União, alcançaram a cifra de R$ 28.486.615,02 (vinte e oito milhões quatrocentos e oitenta e seis mil seiscentos e quinze reais e dois centavos).
No entanto, a gestão de Luanna Rezende não está livre de controvérsias. Em setembro do ano passado, a Polícia Federal iniciou uma operação para investigar possíveis desvios de emendas parlamentares. A prefeita Luanna Rezende e seu irmão, o ministro Juscelino Filho, foram alvos desta operação, que lançou dúvidas sobre a integridade da administração municipal e a correta utilização desses fundos federais.
A comunidade espera que a transparência e a justiça prevaleçam, lançando luz sobre as práticas administrativas e financeiras do município. A situação em Vitorino Freire, portanto, permanece uma questão aberta, com implicações significativas tanto para os políticos envolvidos quanto para o próprio conceito de governança pública no Brasil.
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