A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais recuou de 6,1% em 2019 para 5,6% em 2022, uma redução de pouco mais de 490 mil analfabetos no país, chegando a menor taxa da série, iniciada em 2016.
No total, eram 9,6 milhões de pessoas que não sabiam ler e escrever, sendo que 55,3% (5,3 milhões) delas viviam no Nordeste e 54,2% (5,2 milhões) tinham 60 anos ou mais. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Em um cenário preocupante para a educação, o estado do Maranhão figura como o quarto estado brasileiro com a maior taxa de analfabetismo, de acordo com dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo as estatísticas mais recentes, a taxa de analfabetismo no Maranhão está em 12,1%, um indicador que reacende a discussão sobre a qualidade da educação básica e as disparidades socioeconômicas que podem influenciar diretamente no acesso à aprendizagem.
Entre as 27 unidades da federação, as que mostraram as quatro maiores taxas de analfabetismo foram Piauí (14,8%), Alagoas (14,4%), Paraíba (13,6%) e no Maranhão (12,1%). Já as três menores taxas foram as do Distrito Federal (1,9%), Rio de Janeiro (2,1%) e de São Paulo e Santa Catarina (ambos com 2,2%).
A colocação do Maranhão como o quarto estado com maior taxa de analfabetismo no Brasil é um alerta para a necessidade contínua de investimento e ação no setor educacional.
No dia 19 de junho deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, juntamente com o governador do Estado, Carlos Brandão, e a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, anunciaram a retomada de 609 obras da educação paralisadas e inacabadas no estado. O anúncio faz parte do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, lançado pelo Governo Federal.
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