Desde os primeiros dias de campanha para a reitoria da UEMA, denúncias contra a Chapa 3 começaram a se acumular. Relatos de uso dos canais oficiais de comunicação da universidade para campanha da chapa ocorreram com certa frequência, sem nenhum tipo de sanção por parte da Comissão Eleitoral. Em outras denúncias, são relatadas práticas de intimidação dos apoiadores da chapa em situações que beiram ao assédio.
Essas denúncias demonstram que não há permissão para o diálogo na universidade, muito menos para a pluralidade. Ignoram a democracia e usam de táticas autoritárias e ilegais para chegarem ao poder, coagindo eleitores e atacando opositores. A oposição vem sofrendo vários ataques com material de campanha sendo roubado, restrição de espaços para campanha, notícias falsas, plágio e outras táticas que limitam o debate.
A consulta à comunidade acadêmica para a formação da lista tríplice é um direito conquistado historicamente a duras penas. Impedir que as eleições ocorram de forma limpa, transparente e com respeito às regras democráticas é típico de grupos antidemocráticos que, infelizmente, se espalharam pelo país se valendo do autoritarismo e de práticas abusivas.
Os ataques contra as chapas de oposição são ataques à democracia e à transparência do pleito. Quem perde com isso é a comunidade acadêmica, que se vê refém de um único grupo político, um único pensamento, um único modelo de universidade, que não avança e nem deixa avançar. Não é essa UEMA que queremos para o nosso estado.
Em tempo: Veja a opinião do próprio governador do estado sobre esse tipo de política, e logo em seguida a opinião do ex-governador Flávio Dino, reforçando o que o governador externou em sua rede social, que também concorda com um processo limpo, sem coação, sem ameaças, ao contrário do que está acontecendo e vem sendo praticado pela administração superior da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.
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