Mais um escândalo envolvendo o Hospital Aquiles Lisboa que é especializado no tratamento dos portadores de Hanseníase e fica localizado na área do Itaqui-Bacanga. Dessa vez por assédio moral, e a acusada se chama Girlene Beatriz, a qual é encarregada pelo o faturamento da unidade hospitalar. Subordinados reclamam de serem tratados com prepotência, soberba e tem medo de sofrerem retaliações por denunciá-la.
Outras fontes ligadas ao HAL também apontam a falta de competência de Girlene nos trâmites burocráticos, e receiam que o hospital passe por momentos difíceis de escassez por falta de materiais e prejuízo financeiro.
De acordo com o MPT, existem duas formas de assédio: o vertical (praticado pela chefia ou pessoas de nível hierárquico superior ao da vítima) e o horizontal (entre funcionários com o mesmo nível ou função).
São exemplos de condutas reiteradas de assédio moral: gritar, xingar, apelidar, contar piadas para humilhar e ridicularizar, isolar a pessoa no ambiente de trabalho, ordenar realização de tarefas impossíveis ou incompatíveis com o cargo, repetir críticas e comentários improcedentes ou que subestimem os esforços do empregado, entre outros.
O último levantamento do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) antes da pandemia revelou que, de 2014 a 2019, 334 denúncias de assédio moral foram recebidas em todo o estado. Com a falta de fiscalização e diminuição dos atendimentos por conta do isolamento social, muitas pessoas têm deixado de fazer denúncias por estarem fragilizadas pelo temor de perder o emprego.
Os funcionários do Hospital Aquiles Lisboa esperam que Marcos Grande e o secretário estadual de saúde Carlos Lula, tomem providências sobre a administração da unidade de saúde, para melhorar o ambiente de trabalho, e se assegurem de que não haverão prejuízos financeiros e empregatícios.
Denúncias de assédio moral podem ser feitas no site do MPT-MA ou pelo aplicativo de celular MPT chamado de Pardal, disponível para os sistemas Android e OIS. As denúncias podem ser registradas de maneira anônima ou sigilosa, quando apenas o MPT terá acesso aos dados do denunciante.
Primando pela qualidade das informações e pelo direito de resposta, o blog deixa o espaço aberto para que as partes citadas possam se manifestar.
Fonte: Blog Passagem Franca
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