Explico: após uma reunião recente com Luiz Inácio Lula da Silva, Dino saiu convicto de que seria ministro em um eventual retorno do petista ao poder. Desde então, começou a cogitar a permanência na cadeira até o último dia do governo, como forma de manter as rédeas da política maranhense até o final de 2022.
Foi aí que o governador começou a trabalhar o nome de Felipe Camarão no PT, fato que se concretizou nos últimos dias. Com Camarão na legenda de Lula, o governador pensa em oferecê-lo como candidato à sua sucessão. E teria como desculpa o fato de Carlos Brandão não deslanchar nas pesquisas, nem tem conseguido viabilizar o apoio de um conjunto de partidos suficientes para sustentá-lo como candidato.
Como prêmio de consolação, Dino, com Felipe Camarão escolhido para o lugar dele, ofereceria a Brandão o apoio ao seu nome para a disputa pelo Senado, desde que o primeiro suplente seja Márcio Jerry.
É óbvio que tal estratégia só será executada se Lula deslanchar nas pesquisas contra Bolsonaro. Políticos profissionais, Dino e Jerry jamais arriscariam ficar sem mandato. Porém, seria bom o vice-governador colocar a barbas de molho se não quiser ser passado para traz pelo “aliado leal”.
Talvez seja a hora de Brandão começar a desenhar a própria eleição… ou o sonho de encerrar a carreira política sentado na principal poltrona do Palácio dos Leões não se concretizará.
Em tempos: Este blog vem notando uma movimentação contínua e acima da média, de obras educacionais sendo entregues pelo estado. Só no mês passado, foram mais de 50 obras na área educacional. Esse mês, de acordo com um podcast do próprio Camarão, a previsão é superar os números do mês passado, ou seja, um super secretário pronto para ser um super governador, pelo menos é o que o editor deste blog vem observando se desenhar de forma subliminar na classe política. É a secretaria que, em tempos de pandemia, mais trabalha e tem se destacado.
Do blog Ilha Rebelde
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