O PCdoB decidiu ingressar com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Governo Jair Bolsonaro, pedindo o fim do limite do valor do novo auxílio emergencial, R$ 44 bilhões, e querendo o retorno do valor de R$ 600,00.
Num primeiro momento a iniciativa do PCdoB seria louvável, afinal muitos brasileiros precisam receber esse benefício durante a pandemia, mas o problema é que o PCdoB, que só tem um governador em todo o Brasil, usa dois pesos e duas medidas sobre o auxilio emergencial.
Enquanto o PCdoB cobra um valor maior para o auxilio emergencial do Governo Bolsonaro, o seu único governador, justamente o governador maranhense Flávio Dino, se recusa a conceder o mesmo benefício em nível estadual.
O deputado estadual César Pires (PV), desde o mês passado, fez um indicação ao Governo Flávio Dino para conceder o auxílio emergencial estadual, como outros estados, inclusive no Nordeste, estão fazendo.
Só que, até agora, o único governador do PCdoB nunca se posicionou sobre o assunto, fazendo ouvido de mercador. Pior é que foi o incoerente Flávio Dino, nas redes sociais, a destacar a incoerência do PCdoB na sua ação junto ao STF.
Que o valor do auxilio emergencial poderia voltar ao patamar de 2020, acho que todos concordam, mas justamente o PCdoB, que demonstra ser contra o auxilio emergencial estadual, entrar com uma ação deste tipo é incoerente e fica visível a infeliz politicagem que segue assolando o Brasil.
Pelo visto o governador Flávio Dino realmente está no partido certo, afinal a incoerência em comum lhes unem.
Por Jorge Aragão
Nenhum comentário:
Postar um comentário