Faz todo sentido o silêncio ensurdecedor da União Brasileira de Mulheres (UBM), liderada pela militante Thaís Campos, frente à inescrupulosa nomeação de Antônio Araújo Costa como Secretário Adjunto de Estado das Cidades, no Governo Flávio Dino. Acontece que Antônio, que foi acusador por sua ex esposa de agressão física e ameaça de morte, é protegido por Márcio Jerry, seu chefe na SECID.
Além de ser o mão de ferro do PCdoB, é Jerry quem manda e desmanda na UBM, movimento feminista que levanta as bandeiras anti-machismo e de respeito às mulheres. Ou seja, pela mamata no governo, a União de Mulheres prefere ficar calada e seguir de orelhas abaixadas enquanto o autoritário Márcio Jerry dita as regras.
A fonte que delatou Márcio Jerry ao Blog Bafafá Notícias assegurou que medidas foram tomadas contra a nomeação de Antônio Araújo Costa. Estaria a UBM rachada, com parte do grupo firme no posicionamento e outra parte precisando engolir seus discurso para não perder a boquinha no governo? Veja o depoimento que a militante fez ao autor do blog:
Jerry demonstra que sua ideologia é de dois pesos e duas medidas. A língua está afiada para atacar e dar lição de moral nos seus opositores, mas quando é para olhar para seu próprio umbigo, a carapuça não serve.
O vídeo abaixo é de fevereiro de 2020, quando Jerry foi às redes sociais criticar Bolsonaro por violência contra uma jornalista. O discurso é bonito, veja:
Discurso bonito, porém vazio. Nobre Secretário, seja coerente. Dê às mulheres o respeito que elas merecem.
Como cidadão você tem todo direito de fazer o que quiser, sendo responsabilizado pelos seus atos. Como agente público, você deve agir com a lisura, dignidade e moralidade para as função a qual o povo lhe elegeu e pelo cargo público a qual estás responsável.
Fonte: Blog Bafafá
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