quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O DEM NÃO TEM O QUE PERDER NO GOVERNO FLÁVIO DINO

Toda vez que se fala numa eventual reforma na equipe do Governo Flávio Dino, que deve acontecer em janeiro de 2021, se cogita a retirada de espaços do PDT e do DEM na gestão comunista.

As mudanças poderiam ser uma resposta do governador pela postura do senador Weverton Rocha, presidente do PDT, e do deputado federal Juscelino Filho, presidente do DEM, e do deputado estadual Neto Evangelista, que foi candidato do DEM a Prefeitura de São Luís, já que no 2º Turno não acompanharam Flávio Dino no apoio a candidatura de Duarte Júnior (Republicanos).

O problema é que só se pode perder algo que se tem, não tem como se perder algo que não tem. E é exatamente nessa situação que o DEM está bastante tranquilo, pois a cúpula do partido entende que jamais foi contemplada na gestão Flávio Dino.

O DEM até tem dois secretários no Governo Dino – Felipe Camarão (Educação) e Rogério Cafeteira (Esporte) – só que ambos não foram indicações do partido, mas sim indicações do próprio governador.

Vale lembrar que quando Felipe Camarão chegou a gestão comunista, nem no DEM era filiado. Já a nomeação de Cafeteira, que se filiou no partido na janela partidária de 2018, era um compromisso pessoal de Dino com o seu ex-líder do Governo na Assembleia Legislativa.

Além disso, tanto Camarão quanto Cafeteira seguiram a orientação do governador e, a contragosto ou não, estiveram ombreados com Duarte no 2º Turno. Isso sem falar que ambos tem obtidos bons desempenhos e são destaques na gestão de Dino.

Pelas informações obtidas pelo Blog, o que existe, e sempre existiu, é uma insatisfação recorrente por parte do DEM, que não se sente contemplado no Governo Dino, já que não possui cargos nem em outros escalões, quanto mais no primeiro escalão da gestão comunista.

O DEM seguiu e segue com Flávio Dino, não por ter espaços na sua gestão, mas por entender e apostar num projeto maior para o Maranhão, segundo alguns interlocutores ouvidos pelo Blog.

Sendo assim, a tal reforma administrativa, com tom ameaçador e que serviria como retaliação pelas eleições em São Luís, deve ocorrer em janeiro, mas se tem um partido que não será alcançado é o DEM, afinal ninguém perde o que não tem.

Por Jorge Aragão

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