Nesta quarta-feira, 16, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19 para 2021 e, entre os potenciais antígenos a serem usados, incluiu a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan, a chamada CoronaVac.
O nome do imunizante apareceu em um slide de nome: “adesão do Brasil às vacinas”.
O secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou que foram emitidos “memorandos de entendimento” com diversas farmacêuticas e centros de desenvolvimento. E listou: AstraZeneca, Pfizer, Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna e Janssen.
Não foi dada qualquer outra informação sobre número de doses a ser adquirido ou da realização de algum novo acordo com o governo paulista, que atualmente tem tomado a frente para a distribuição do antígeno chinês. O imunizante está em meio a um embate entre João Doria (PSDB), o governador de São Paulo e o presidente da República, Jair Bolsonaro — que estava presente no lançamento de hoje.
Na sequência, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que todos os estados brasileiros serão tratados de forma igualitária e proporcional. Além disso, declarou que “todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, pela Fiocruz, ou qualquer indústria terá prioridade do SUS”, disse. “Qualquer fumaça, qualquer discussão anterior, ficará na discussão”. A fala destoa do planejamento anunciado por Doria, que já anunciou um plano de imunização paulista a ser iniciado no dia 25 de janeiro de 2021 com doses da CoronaVac.
Em coletiva de imprensa após a solenidade, Pazuello ratificou que a CoronaVac será comprada, mas somente após a aprovação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina chinesa tinha sido citada anteriormente pelo Governo Federal no plano de vacinação apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado, 12. No documento, no entanto, o plano operacional considera a distribuição de doses de apenas três iniciativas: a Covax Facility (que inclui 10 laboratórios, segundo o Governo Federal), Pfizer e AstraZeneca.
O Ministério da Saúde ainda informou que lança hoje uma campanha de comunicação defendendo a segurança e eficácia de imunizantes a serem distribuídos no país.
Fonte: Veja
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