quinta-feira, 19 de novembro de 2020

FLÁVIO DINO VIRA CHACOTA NACIONAL AO PROVOCAR O "RACHA" DA SUA BASE ALIADA

A imprensa nacional começa a repercutir a estratégia equivocada do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), nas eleições de 2020 na capital maranhense, principalmente no 2º Turno.


O comunista parece querer levar esta eleição entre Duarte Júnior (Republicanos) e Eduardo Braide (Podemos), de maneira tola e desnecessária, a “ferro e fogo”, mas só está conseguindo antecipar um racha na sua base política.

Dino poderia e deveria até declarar apoio a Duarte, mas não precisava trazer para si uma derrota iminente e ainda mais acompanhada da divisão de sua base, já que tinha plena consciência que uma unidade seria difícil, não só por conta das eleições de 2022, mas também pelos estremecimentos já ocasionados entre Duarte e boa parte dos outros candidatos na disputa.

O comunista poderia ter feito como na maioria das cidades do Maranhão, dividir os partidos aliados e “comemorar” vitória. Com a ida de partidos e candidatos da sua base para apoiar a candidatura de Braide, Dino poderia até dizer que também seria um vitorioso na capital, se não tivesse decidido pelo caminho equivocado.

O site O Antagonista, nesta quinta-feira (19), desdenha da capacidade política de articulação de Flávio Dino, questionando como ele quer disputar a Presidência da República, se não consegue conduzir sua base na eleição da capital do estado que comanda. Veja abaixo a postagem “Ué, Dino?”.

"Flávio Dino (PC do B) quer ser presidente do Brasil, mas não consegue nem sequer organizar sua base em São Luís.

No primeiro turno, a base do governador se dividiu em quatro candidaturas. O candidato do seu partido, o deputado federal Rubens Júnior, ficou apenas em quarto, com 10,58%.

Agora, no segundo turno, Dino decidiu apoiar Duarte Júnior (Republicanos), mas vê aliados do DEM e do PDT do outro lado, com o opositor ao seu governo Eduardo Braide, deputado federal do Podemos".

Flávio Dino pode ainda reverter o quadro, mas pelo visto está disposto é a esticar cada vez mais a corda e correr o risco de uma derrota que não precisava, necessariamente, ser sua.

Por Jorge Aragão

Nenhum comentário:

Postar um comentário