Meses atrás estudantes se mobiliz
aram nas redes sociais a respeito de fraudes em cotas raciais feitas na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), após as denúncias a Universidade abriu um processo investigativo
Meses atrás diversos estudantes se mobilizaram nas redes sociais a respeito de fraudes em cotas raciais feitas na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Até um perfil foi feito e expôs os nomes e os rostos de alguns discentes da Universidade. Após as denúncias, a UFMA abriu um processo para investigações de estudantes que utilizaram as cotas raciais de forma ilegal para garantir uma vaga na instituição.
Em detrimento ao processo, a Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB MA) juntamente com as defensorias públicas criaram um observatório para fiscalizar o acesso de candidatos cotistas a concursos, vestibulares e seletivos que foram feitos no Maranhão nos últimos cinco anos.
A Pró-Reitoria de Ensino da UFMA (PROEN), contabilizou pelo menos 410 denúncias que se enquadram nos casos de candidatos que se autodeclaram negros ou pardos. Casos estes que estão sendo averiguados pela administração da Universidade. Apesar das investigações, ainda não está definido o destino dos candidatos que estiverem irregulares.
Afroconveniência é o tipo de situação onde pessoas se passam por negros ou pardos para ter acesso a algum direito, afirma Erick Moraes, presidente da Comissão da Verdade Negra da OAB- MA.
“A afrocoveniência tem se manifestado um fenômeno bastante forte no Brasil, principalmente depois da promulgação da lei federal com a possibilidade de cotas para pretos e pardos, no sentido de que as pessoas vêm fazendo diversas fomas, como o bronzeamento em excesso, a maquiagem para transformar o nariz grosso, as vezes, até implemento de lábio artificial, a apropriação cultural, através de penteado, de roupas, da maneira de se vestir” definiu o presidente.
O Imparcial
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