O desencadeamento da “Operação Cobiça Fatal”, numa ação conjunta das superintendências locais da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU), não deve ficar restrito à capital maranhense, São Luís.
No processo de apuração do suposto esquema envolvendo o que os investigadores chamaram de consórcio de empresas montado para fraudar processos licitatórios emergenciais – sempre por dispensa -, a PF e a CGU já apontaram, de imediato, que os envolvidos podem estar agindo em pelo menos outras cinco cidades.
E, durante entrevista coletiva após o cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal, a superintendente da PF no Maranhão, delegada Cassandra Parazi, deu a senha: a operação pode ganhar ramificações no interior.
Seria o chamado “Covidão” do Maranhão.
– Nós estamos investigando fatos, e, a partir daí, a gente aumenta o objeto de investigação, para verificar a participação de outros municípios que fizeram mau uso dos recursos para adquirirem as máscaras e outros produtos. Vale lembrar que não foram esses os únicos destinos desses recursos federais -, destacou a superintendente.
Segundo ela “tem muito ainda a ser apurado”. – Alguns dados, infelizmente, a gente não vai poder repassar para vocês e o que a gente tem a dizer é que as buscas realizadas hoje tiverem grande sucesso. Colhemos muitas provas que vão ajudar no processo dessa investigação –, completou Parazi.
Se alguém pensou em roubar dinheiro de combate à Covid-19 e ficar impune, é melhor começar a repensar.
Da coluna Estado Maior
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