O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), segue sua agenda política – principalmente de ataque ao presidente Jair Bolsonaro – em meio a uma pandemia que já 853 vidas maranhenses em pouco mais de dois meses.
Na terça-feira (26), ele voltou a assumir o papel de analista do governo Bolsonaro para dizer que a gestão do presidente “vai na direção errada” e que é hora de toda a esquerda se unir.
Dino está de olho em 2022. E deixou isso claro durante participação numa live da revista IstoÉ.
“Ele [Bolsonaro] tem feito um governo coerente com aquilo que ele sempre foi: isolado, belicista, contra tudo e todos. Então, ele levou esses métodos para o centro do poder, Bolsonaro procura ‘milicianizar’ o exercício do poder”, explica Dino.
O comunista apontou, ainda, que Bolsonaro faz uma gestão que “vai na direção errada” e que, por isso, é praticamente “um dever” fazer oposição na atual conjuntura.
“Creio que dada as características do governo, ser opositor é mais que um direito é um dever. Porque significa lutar pelo Brasil e pelo brasileiros. O governo vai na direção errada e governa para uma minoria. [..]Me sinto honrosamente no campo da oposição para defender o Brasil”, completou.
Dino ainda falou de Weintraub e das crises da cúpula do governo com outros poderes. Sobre a esquerda, o comunista defendeu uma união ampla. E pediu que “mágoas pretéritas” sejam deixadas de lado.
“Não se pode ficar o tempo inteiro remoendo esse baú de lamentações sem olhar para a frente. Para se ter uma vitória no nosso campo é preciso unir o ‘Lulismo’ com o ‘Trabalhismo’ e dialogar com outros setores com interesse na democracia”, completou.
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