Número de mortes também tem proporção de 3 para 1 no estado governado por Flávio Dino, único comunista à frente de uma unidade da federação no Brasil
Qual será o mistério? Ou o motivo seria tão somente eficiência administrativa e aplicação correta dos recursos públicos? O fato é que o Maranhão, mesmo tendo uma população três vezes menor do que Minas Gerais, tem mais de três vezes o número de casos de Covid-19 do que o estado da região Sudeste, o segundo em número de habitantes do país, atrás apenas de São Paulo.
A mesma proporção (de três para um) se aplica em relação à quantidade de mortes. A explosão de testes positivos para o novo coronavírus que se vê por aqui nem de longe se observa por lá. Por que tanta disparidade? Por que a pandemia assombra tanto os maranhenses, enquanto os mineiros já enxergam no horizonte o fim do pesadelo?
Com vastas extensões territoriais, as duas unidades da federação enfrentam dificuldades semelhantes para barrar o contágio. Mas os boletins epidemiológicos diários demonstram que os maranhenses estão perdendo a guerra. Já os mineiros superam dia após dia a fase crítica, se é que já viveram tal cenário.
A diferença mais perceptível entre os dois estados em meio à grave crise de saúde está nos métodos adotados por seus governantes para enfrentá-la. No Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) centraliza as ações em seu próprio gabinete e assume postura midiática para tentar mostrar serviço. Em Minas, o governador Romeu Zema (Novo) dá autonomia e destina recursos às prefeituras, ao mesmo tempo em que põe médicos na linha de frente da estratégia de combate à doença e da interlocução com diferentes setores e, sobretudo, com a população.
Eis o provável motivo de tamanho desequilíbrio, para desgosto, sofrimento e agonia dos que amargam a triste sina de estar sob o mando do comunismo.
OEstado
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