Foi a partir da apreensão de documentos na Secretaria de Estado do Meio Ambiente que se desenrolaram investigações que culminaram com deflagração da Operação Canafístula, que levou a Polícia Federal às ruas nesta quarta-feira (11).
Segundo a PF, foram realizados laudos periciais e análise técnica em 15 planos de manejo de processos ambientais apreendidos na pasta, o que levou à identificação de possível dano ambiental de 148.258,90 m3 em toras de madeiras extraídas ilicitamente e que somente poderiam ser transportados em 4.235 caminhões.
“O prejuízo calculado apenas nesses projetos resulta no montante aproximado de R$ 33 milhões”, dizem os federais.
Ainda de acordo com a PF, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Federal do Maranhão, com realização de 32 interrogatórios nas cidades de São Luís, São José de Ribamar, Buriticupu, Presidente Médici, Centro Novo, Chapadinha, Imperatriz, Balsas, bem como nas cidades de Belém e Paragominas no Estado do Pará.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente ainda não se manifestou sobre o assunto.
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