As eleições deste ano tem uma atmosfera muito nebulosa para alguns partidos. O Partido dos Trabalhadores (PT), é o vanguardista dessas tensões do período pré eleitoral.
O PT, que nacionalmente é o segundo maior partido, com 11,32% do tempo de propaganda eleitoral na televisão e do fundo partidário, tem, no Maranhão, um diretório estadual capenga, cheio de picuinhas, dissensões e rugas internas.
Ano passado houve o Processo de Eleição Direta – PED, para a escolha dos novos dirigentes do PT. Porém, as principais correntes, que compõe o partido, geraram uma verdadeira guerra! Kleber Gomes, apoiado pelo o Deputado Federal Zé Inácio, tentou puxar o tapete do vereador Honorato Fernandes, que levou a maior porcentagem dos votos para a presidência municipal. Já na escolha para presidente estadual, Augusto Lobato, que já estava no comando da legenda no Maranhão, fez de tudo para bagunçar o processo, para que Francimar Melo, o vencedor nas urnas, não assumisse, e no final conseguiu. Francimar teve que baixar a cabeça, já que o diretório nacional assim determinou.
E essa falta de credibilidade não é de hoje, desde a redemocratização, o PT é permeado por esses rachas, o que sempre dificultou diálogos com outras legendas.
O diretório Estadual que não tem mais bases sociais ou comunitárias, vive do prestígio do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e sem garantias para honrar seus acordos, a única coisa que interessa aos outros grupos políticos é definitivamente o tempo de TV!
Como um “boi de piranhas”, já começou a ser devorado pelos principais partidos de esquerda, como PSB e, principalmente, o PC do B, do governador Flávio Dino, que, para cumprir seu plano de eleger um prefeito do seu grande consórcio de partidos.
Porém, além de não ter base eleitoral, um agravante para o PT foi os cortes realizados pelo Governo Federal no Nordeste, do Bolsa Família, a principal bengala eleitoreira que possuíam. O corte foi feito após diversas fraudes realizadas e encontradas na região.
O PT, apesar de ter 4 integrantes que querem ser candidatos a prefeito, não possui um nome de peso para concorrer ao mais alto cargo do executivo nacional, mesmo assim quer lançar candidatura própria. Se isso acontecer, não devem eleger sequer um vereador… o que nitidamente vai ser o fim político da legenda em São Luís e em todo o Estado!
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