O presidente Jair Bolsonaro deve fazer nos próximos dias um novo teste para saber se foi infectado com coronavírus. Os exames são necessários porque o presidente teve contato com pessoas que foram diagnosticadas com a covid-19 nos últimos dias. O governo continua a registrar cada vez mais casos no Planalto e nos ministérios.
Segundo o que publicou o jornal O Estado de S.Paulo nesta 6ª feira (20.mar.2020), mais 4 pessoas da comitiva que viajou com Bolsonaro para os Estados Unidos fizeram o teste e confirmara que foram infectados: o assessor internacional da Presidência, Filipe Martins; o chefe da ajudância de ordens, Major Cid; o diretor do Departamento de Segurança Presidencial, Coronel Suarez, e o chefe do Cerimonial, Carlos França. No total, são ao menos 22 casos confirmados que fizeram o trajeto.
Bolsonaro já fez o teste para a doença duas vezes. Deu negativo nas duas. Mas, por ter convivido próximo a tantos casos infectados, o Ministério da Saúde teria recomendado que o exame seja refeito na próxima semana. Enquanto isso, a recomendação é que Bolsonaro siga sendo monitorado.
O 1º caso entre os integrantes da comitiva presidencial que foi aos EUA com Bolsonaro foi o do secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten. Depois, também foram confirmados positivos os ministros general Augusto Heleno (GSI) e o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Filipe Martins, 1 dos confirmados recentes, tem convívio próximo a Bolsonaro.
Os nomes dos 22 contaminados que viajaram ou tiveram contato com a comitiva de Bolsonaro:
- Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação da Presidência da República;
- Nelsinho Trad, senador pelo PTB-MS;
- Nestor Forster, embaixador e encarregado de negócios do Brasil nos EUA;
- Karina Kufa, advogada e tesoureira do Aliança pelo Brasil;
- Sérgio Lima, publicitário e marqueteiro do Aliança pelo Brasil;
- Samy Liberman, secretário-adjunto de comunicação da Presidência;
- Alan Coelho de Séllos, chefe do cerimonial do Itamaraty;
- 4 integrantes não-identificados da equipe de apoio do voo presidencial aos EUA;
- Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria);
- Marcos Troyjo, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia;
- Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais;
- Daniel Freitas, deputado federal (PSL-SC);
- Augusto Heleno, ministro do GSI;
- Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia;
- Sérgio Segovia, presidente da Apex;
- Filipe Martins, assessor internacional da Presidência;
- Major Cid, chefe da ajudância de ordens;
- Coronel Suarez, diretor do Departamento de Segurança Presidencial;
- Carlos França, chefe do Cerimonial.
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