Um laudo da Polícia Civil concluiu que a voz do porteiro que, de fato, liberou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, não é a mesma voz do funcionário que citou o presidente Jair Bolsonaro em depoimentos na Delegacia de Homicídios (DH). A informação é do jornal O Globo.
Segundo o veículo, o documento foi assinado por seis peritos e atesta que o áudio não sofreu qualquer tipo de edição. A Polícia Civil sustenta que quem autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa.
Em depoimento divulgado pela TV Globo em 2019, um dos porteiros disse que “Seu Jair”, em referência a Bolsonaro, havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. No entanto, Bolsonaro estava em Brasília no dia, em atividade parlamentar, quando era deputado federal. Em depoimento posterior, o porteiro voltou atrás.
A gravação foi feita às 17h 07m 42s, quatro horas antes do assassinato de Marielle e Anderson, ocorrido em 14 de março de 2018, por volta das 21h15.
Ainda não foi esclarecida a razão para o porteiro citar Bolsonaro em depoimento à polícia.
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