Um dossiê com farta documentação mostra um retrato da trajetória pública do deputado Zé Inácio (PT), de 2005 a 2018. Com dados inéditos desde 2000, o trabalho reúne informações detalhadas sobre a dinâmica da corrupção, como ocorreram os possíveis esquemas de desvios, e também empresas e operadores envolvidos nos supostos atos delitivos.
Obtido nessa quinta-feira (05) pelo blog, o dossiê intitulado "Da fraude no Incra ao mensalão da Fapema" aponta como o parlamentar petista conseguiu jogar seu nome na vala comum em que vicejam corruptos, fraudadores e toda sorte de criminosos que se aproveitam das fragilidades do Estado em causa própria.
As denúncias contra Zé Inácio, que está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa, começaram a surgir em 2005, quando o parlamentar atuava como delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Maranhão, justamente no período em que foram constatadas várias irregularidades em financiamentos a agricultores e produtores rurais familiares junto ao Pronaf Microcrédito, conforme documento em anexo.
Além disso, na época, também foram constatados outros indícios de irregularidades no estado em ações do MDA, órgão responsável pela implantação dos programas do então governo Lula, tais como: os territórios rurais, o programa territórios da cidadania, os colegiados territoriais, os projetos de investimento para os municípios rurais (casa familiar rural, agroindústrias, centros de comercialização, etc), criação e apoio aos assentamentos rurais e outras ações de infraestrutura socioeconômica e produtiva.
Poucos anos depois, outro escândalo de corrupção envolvendo Inácio veio à tona: as suspeitas na construção de 3 mil quilômetros de estradas e de 10 mil casas nas áreas de assentamentos, durante sua passagem pela Superintendência do Incra/MA de 2011 a 2014, quando saiu para concorreu sua primeira eleição.
X9 E A LIGAÇÃO PERIGOSA
Na próxima matéria da série ‘vida pregressa’ iremos mostrar o 2º capítulo do dossiê "Da fraude no Incra ao mensalão da Fapema", onde mostra que Zé Inácio e o ex-presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, foram informados por um agente da polícia federal, antecipadamente, impedindo a prisão da dupla, sobre tudo o que era investigado na operação “Capitanias Hereditárias/Donatários”, no fim de fevereiro de 2011
Naquela época, a investigação da Polícia Federal, conseguiu revelar desvios de verbas federais de R$ 150 milhões no órgão agrário. Além disso, vamos destrinchar a relação perigosa do Pastor Ivo, de Açailândia; o Instituto Ebenezer e o líder do PT na Assembleia.
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