A Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Estado da Saúde (CSL/SES) tomou no final do mês de outubro uma decisão que fez aumentar em aproximadamente R$ 3 milhões o valor anual de dois contratos de aluguel de ambulâncias.
O serviço, atualmente, é prestado pela Alícia Atendimento Médico Domiciliar, de Balsas, por meio de um contrato de R$ 9,4 milhões – são R$ 7,4 milhões pelo aluguel de ambulâncias “Tipo B” e outros R$ 2 milhões pelo aluguel de ambulâncias “Tipo D”.
Com a desclassificação da maranhense em novo pregão de registro der preços, ficaram com o contrato a Locamedi, de São Paulo – que ofereceu proposta de R$ 10,1 milhões para fornecer as ambulâncias “Tipo B” -, e a Lefe Emergências, do Rio de Janeiro – que alugará as ambulâncias “Tipo D” por R$ 2,2 milhões.
Neste certame, as propostas da Alícia também eram menores: R$ 9,7 milhões e R$ 2,1 milhões, respectivamente.
Segundo apurou o Blog do Gilberto Léda, a CSL/SES decidiu desclassificar a empresa do Maranhão com base em reclamação interposta pela paulista Locamedi, apesar dos recursos apresentados.
Caso confirmada a contratação das empresas de fora, a expectativa da Alícia Atendimento Médico Domiciliar é de que pelo menos 120 colaboradores, entre motoristas e mecânicos, sejam demitidos.
Outro lado
O blog entrou em contato com a SES e que encaminhou o seguinte esclarecimento sobre o assunto.
A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que a Alícia Atendimento Médico Domiciliar e Remoções sofreu recursos interpostos por empresas concorrentes, que apontaram desconformidades entre as propostas apresentadas pela empresa Alícia e os termos do edital. Após avaliação dos recursos, o processo foi julgado procedente, sendo esta a razão da desqualificação da empresa.
Por Gilberto Léda
Nenhum comentário:
Postar um comentário