Flávio Dino, do PCdoB, tem aberto as contas públicas para contratar capelães para as forças de segurança do Maranhão, informa a Crusoé.
Ao redor de uma muda de pau-brasil recém-plantada no jardim do Palácio dos Leões, cinco homens engravatados oram pelo crescimento da árvore.
Dias depois, no mesmo local, a sede do governo do Maranhão, uma situação semelhante: homens com fardas militares rezam de mãos dadas. À frente de ambos os eventos, públicos, estava o comunista Flávio Dino. Com uma Bíblia na mão e a outra levantada, o governador rezava de olhos fechados.
Repetia os améns bradados por pastores. Pedia para seu governo e seus seguidores serem abençoados. Protagonizadas pelo político do PC do B, as cenas –e os pedidos– se tornaram comuns em órgão públicos e igrejas evangélicas de São Luís e do interior maranhense.
Não só por temor a Deus. Para agradar às lideranças evangélicas locais, o governador reeleito em 2018 arranjou-lhes uma boquinha inusitada: nomeou capelães para as forças de segurança.
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