sábado, 2 de novembro de 2019

O CASO SEM SOLUÇÃO DA JOVEM KARINA BRITO MOSTRA QUE FLÁVIO DINO NÃO É O QUE ELE PREGA


Muitos podem já ter esquecido a trágica morte de Karina Brito, 24 anos, vítima de uma operação policial desastrosa em Balsas, mas a família da jovem segue até hoje sofrendo com a dor da perda e com as consequências do descaso do Governo Flávio Dino.

Karina e a sua irmã, Kamila Brito, de 27 anos de idade, foram alvejadas por disparos de arma de fogo efetuados por policiais militares que faziam cerco contra assaltantes de banco. As irmãs foram confundidas com os assaltantes, fato que aconteceu em dezembro de 2016.

Nesta semana, a família de Karina foi surpreendida por um blitz e o carro que estavam utilizando, cedido pelo Governo do Maranhão através de uma locadora, foi apreendido, pasmem, pelo não pagamento do IPVA nos últimos dois anos.

O carro da família, que foi crivado de balas, já que foram mais de 50 tiros, segue em poder do Governo do Maranhão.


Para piorar, o Governo Flávio Dino não cumpriu a segunda parte de um acordo celebrado, que evitou uma ação por danos morais e materiais. Até hoje, segundo a família de Karina, um novo carro não foi comprado e a pensão mensal de um salário mínimo não está sendo paga.

Além disso, o crime completará três anos no próximo mês e os policiais que foram acusados por disparem os tiros, respondem ao processo em liberdade e não foram afastados do trabalho. Clique aqui para ver a reportagem sobre o assunto.

O curioso é que o governador Flávio Dino, vira e mexe, demonstra uma preocupação enorme com a morte da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro. No entanto, não tem o mesmo zelo pelos assassinatos aqui no Maranhão, incluindo o de Karina, originado por servidores da sua gestão.

O problema é que o projeto 2022 de Flávio Dino é mais importante e falar de Marielle Franco lhe dá mídia nacional, o que não é o caso do assassinato de Karina Brito, ao contrário, lhe ocasiona desgaste.

Pena que Flávio Dino não aja cá, como deseja e cobra que os outros ajam lá.

Por Jorge Aragão

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