O Maranhão foi palco, mais uma vez, de um conflito que resultou na morte de índios. Desta vez a vítima foi o líder indígena Guajajara, Paulo Paulino Guajajara, assassinado na sexta-feira (1º), após confronto com madeireiros na Terra Arariboia, em Bom Jesus das Selvas.
Paulo Guajajara era integrante de um grupo que se denominava “Guardiões da Floresta”. Além dele, outro índio, Laércio Souza Silva, sofreu ferimentos graves e um madeireiro estaria desaparecido.
A morte de Paulo Guajajara repercutiu em praticamente todo o Mundo e as manifestações foram as mais diversas possíveis. Muitas cobrando uma resposta do Governo do Maranhão para a morte do líder indígena.
O Greenpeace lamentou a morte de Paulo Guajajara e atribuiu ao fato do Brasil não cumprir o que determina a Constituição, que é a proteção das terras indígenas.
A líder indígena e ex-candidata a vice-presidente pelo PSOL, Sônia Guajajara, também lamentou a morte de Paulo Guajajara e pediu o fim do “genocídio institucionalizado”.
De acordo com as primeiras informações, os índios “Guardiões da Floresta” teriam sido vítimas de uma emboscada, durante a última sexta-feira.
Por Jorge Aragão
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