Profissionais que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Operária estão em pânico por causa da demissão em massa iniciada ontem e que atinge várias funções. É o terceiro caso de redução do quadro de servidores da saúde, dois deles relacionados diretamente ao sistema público estadual, noticiado pelo blog em uma semana (relembre aqui e aqui).
Oito funcionários, entre porteiros, técnicos de enfermagem, enfermeiro, serviços gerais, recepcionistas e até um coordenador, foram demitidos ontem na UPA da Cidade Operária. Segundo fonte do blog na unidade, o clima está tenso entre os profissionais, que são vinculados ao Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH), o mesmo que atua na UPA do Araçagi.
Os desligamentos deixaram alarmados todos os outros servidores que continuam exercendo suas funções. Isso porque circula a informação de que haverá mais desligamentos.
Férias vencidas
Os profissionais de saúde lotados na UPA da Cidade Operária informam que em cinco anos de trabalho na unidade, já foram vinculados a duas empresas e denunciam que ambas lhes aplicaram calotes, desrespeitando, inclusive, direitos trabalhistas. “Esta última (IADVH) entrou em abril só para demitir as pessoas”, lamenta um servidor da UPA, acrescentando que em cinco anos de trabalho cada funcionário gozou apenas um período de férias.
Outro motivo de preocupação é que a demissão em massa pode agravar o desmonte e o sucateamento da saúde pública estadual. Triste realidade.
OEstado
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