No último domingo o Fantástico revelou o esquema que acontecia entre construtoras e a prefeitura Uberlândia, onde funcionários da prefeitura aprovava projetos de imóveis, prédios e condomínios inteiros, em troca de propina para liberação, mesmo os projetos apresentando vários erros.
No esquema, uma funcionária da prefeitura de Uberlândia chegou a movimentar R$ 15 milhões do dinheiro de propina que recebia para liberar os projetos, esse dinheiro era depositado diretamente em sua conta pessoal. Ainda segunda a investigação ao todo 74 empresas estavam envolvidas no esquema.
Em fevereiro deste ano, o deputado Wellington do Curso denunciou um suposto esquema da prefeitura de São Luís e a empresa Cyrela, parecido com o que aconteceu em Uberlândia.
De acordo com o deputado a empresa Cyrela após ter a liberação da prefeitura de São Luís para a construção do empreendimento “Jardins”, um conjunto de condomínio na Av. Jerônimo de Albuquerque, no bairro do Cohafuma. A empresa teria que dar uma contrapartida para melhoria de vias urbanas na capital.
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos – SEMOSP, recebeu da Cyrela o equivalente a R$ 7 milhões para obras de melhorias urbanas de acesso a várias vias e, ainda, construção de um viaduto na região do empreendimento.
A contrapartida no valor de R$ 7 milhões foi um requisito para a concessão de alvarás de construção e terraplanagem, licenças ambientais e o Habite-se’. Toda a documentação foi liberada pela Prefeitura de São Luís, entre 2012 a 2015, quando Edivaldo Holanda Júnior já era prefeito.
Até o momento não se sabe para onde foi esse valor destinado, uma coisa é certa, a prefeitura de São Luís em nenhum momento construiu um viaduto na região.
O site Folha do Maranhão verificou a existência de uma investigação do Ministério Público para apurar o possível desvio de dinheiro e o favorecimento na liberação licenças ambientais e Habite-se para as construtoras em São Luís.
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