Verba cobrada na conta de energia é referente a sobra de arrecadação não justificadas entre os anos de 2018 e 2019
De acordo com relatório do site oficial do município, de janeiro a dezembro de 2018, o governo pedetista arrecadou, com a CIP, R$ 71,1 milhões, o que representa uma receita mensal da ordem de R$ 5,9 milhões. Esse dinheiro deveria ser utilizado tanto para o pagamento da conta da energia pública como na expansão e melhoria da rede de iluminação com trocas de lâmpadas que deveriam iluminar ruas, avenidas e praças públicas.
No entanto, do valor total arrecadado com a verba cobrada na conta de energia, foram empregados R$ 27,1 milhões, o que resultou numa ‘sobra’ nos cofres públicos de R$ 44 milhões que não tiveram suas despesas justificadas pelo chefe do executivo no ano passado. Os recursos, por lei, não podem ser utilizado para outros fins.
Os dados sobre receitas e despesas da administração podem ser provas suficientes para constatar mais um suposto crime de improbidade praticado pelo chefe do executivo. Isso porque o Portal Transparência lançado pela gestão municipal, para facilitar o acesso às informações sobre os gastos públicos, agora se volta contra o próprio gestor, pois acaba de revelar mais uma suspeita de mau uso do dinheiro público.
*MAIS SUSPEITAS*
De janeiro a agosto deste ano, dos R$ 83 milhões previstos para arrecadação com a CIP, já foram depositados nos cofres municipais a bagatela de R$ 48,7 milhões. Do valor total, foram empregados R$ 15,3 milhões, gerando uma ‘sobra’ de R$ 33,4 milhões, nestes oito meses do ano. Se somarmos os recursos não justificados dos dois anos teremos uma sobra de R$ 77, 4 milhões, sendo R$ 44 milhões de 2018 e R$ 33,4 milhões em 2019, lembrando que o ano ainda não acabou.
De janeiro a agosto deste ano, dos R$ 83 milhões previstos para arrecadação com a CIP, já foram depositados nos cofres municipais a bagatela de R$ 48,7 milhões. Do valor total, foram empregados R$ 15,3 milhões, gerando uma ‘sobra’ de R$ 33,4 milhões, nestes oito meses do ano. Se somarmos os recursos não justificados dos dois anos teremos uma sobra de R$ 77, 4 milhões, sendo R$ 44 milhões de 2018 e R$ 33,4 milhões em 2019, lembrando que o ano ainda não acabou.
A taxa de contribuição residencial varia de R$ 0,81 centavos a R$ 18,29 reais (para consumo entre 079 kW/h e 500 kW/h por mês) e R$ 22,35 a R$ 25,74 (para consumo de 5001 a 1000 kW/h mensais). Já a taxa para empresas vai de R$ 3,99 a R$ 28,45 (nas mesmas faixas de consumo), conforme anexo da Lei Municipal 4.135/2002, que dispõe sobre a contribuição de iluminação púbica e cria o Fundo Municipal de Iluminação Púbica (Fumip).Veja:
Por Neto Cruz
Nenhum comentário:
Postar um comentário