Momento em que a Tropa de choque lança bombas de efeito moral sobre os moradores da comunidade Cajueiro. |
As cenas protagonizadas na noite de ontem (12) pelo Batalhão de Choque da PMMA contra moradores despejados da comunidade Cajueiro chocaram até mesmo os mais fieis aliados do governador Flávio Dino (PCdoB),
Sem disposição alguma para dialogar, o governo comunista usou toda a força que podia contra um protesto de não mais que 30 pessoas, e pacífico.
Os moradores, munidos apenas de faixas, não representavam qualquer risco de dano ao patrimônio público ou à integridade de qualquer membro do Executivo.
Queriam apenas dialogar…
Mas diálogo parece já não ser mais o forte desse governo, que se elegeu sob esse signo.
A postura da gestão Flávio Dino no caso contrasta com a da própria WPR, empresa que implantará um porto no terreno invadido do Cajueiro.
E, antes de ser surpreendente, isso é na realidade revelador.
O “capitalista opressor”, o empresário que “só visa aos lucros”, negociou com a comunidade. E aceitou ceder em vários pontos, mesmo sendo legítimo proprietário da área ocupada.
Para garantir o cumprimento da liminar de forma pacífica e humanizada, o Porto São Luís formalizou proposta que contempla as 11 famílias que residiam no local: ofereceu-lhes aluguel social no valor de até R$ 600 por mês, pago diretamente ao locador ou ao ocupante contemplado, e uma cesta básica por mês. Ambos pelo prazo de um ano (saiba mais).
Os ocupantes que optaram pela ajuda de custo tiveram garantida, ainda, vaga de emprego nas obras de construção do Terminal Portuário. Tudo para facilitar as negociações para a saída dos invasores.
Então, despejados do local, na manhã de ontem, os moradores seguiram em vigília em frente ao Palácio dos Leões.
Ora, se o “capitalista opressor” ofereceu aquilo, é claro que com o comunista/progressista haveria de ter uma proposta melhor. É como devem ter pensado. Ledo engano!
Após horas em frente ao Palácio dos Leões, só o que receberam foram bombas de efeito moral e algumas cacetadas.
Isso sem contar os que ainda devem ser processados pelo Estado pela “baderna” causada no local.
Antes de ser surpreendente, a postura do governo comunista no caso é reveladora…
Assista ao vídeo:
Por Gilberto Léda
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