O Ibovespa teve queda nesta quinta-feira, em meio ao clima tenso nos mercados externos e uma bateria de resultados corporativos domésticos, caminhando para fechar a semana no vermelho.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,2%, a 99.056,91 pontos, no menor patamar em cerca de um mês, com o declínio acumulado na semana até o momento alcançando 4,75%. O volume financeiro do pregão somou R$ 21,1 bilhões.
No pior momento da sessão, o Ibovespa caiu a 98.200,36 pontos, após ter oscilado no azul nos primeiros negócios, quando chegou a subir a 101.014,41 pontos.
Apesar da relativa trégua nas bolsas no exterior na sessão, Pedro Menezes, membro do comitê de investimento de ações e sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, ressaltou que o cenário externo tem estado bem ruim, o que leva a desmonte de posições.
Para Fabio Alperowitch, sócio na Fama Investimentos, o movimento da bolsa foi normal dentro do contexto atual dos mercados. "O mundo está estranho... a volatilidade vai ocorrer."
Além dos dilemas relacionados a disputa tarifária entre Washington e Pequim e potenciais efeitos na atividade econômica global, particularmente o risco de recessão, investidores também continuam atentos ao desdobramentos eleitorais na Argentina.
Dados da B3 mostram que o saldo negativo do capital externo negociado na Bovespa já soma R$ 7,1 bilhões em agosto, com saídas líquidas em todos os dias do mês. No ano, a saída líquida chega a R$ 17,6 bilhões.
Fonte: R7
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