É bem verdade que coerência jamais foi uma característica do político Flávio Dino (PCdoB), também é verdade que o comunista para tentar se viabilizar como um nome para a disputa nacional em 2022 tem feito de tudo, principalmente criticar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas seria bom evitar excessos, para não correr riscos desnecessários.
Flávio Dino, com a exposição obtida após a polêmica com Bolsonaro, deixou de ser pedra e também passou a ser vidraça, principalmente para a imprensa nacional. Justamente por esse aspecto, o comunista deveria pesar mais a mão quando das críticas para o Governo Bolsonaro.
Nesta quinta-feira (1º), data que o Governo de Bolsonaro completa 7 meses e o do comunista quatro anos e sete meses, Flávio Dino disparou inúmeras críticas. No entanto, uma delas chamou a atenção, principalmente pelo fato da falta de coerência.
Ao falar da Reforma Tributária, um dos principais assuntos neste segundo semestre, o comunista afirmou que é preciso diminuir a desigualdade e evitar a concentração de riquezas.
O problema é que essa é mais uma frase daquelas: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Durante o Governo Flávio Dino, ou seja, nos últimos quatro anos, a pobreza extrema aumentou no Maranhão. Sendo assim, aumentou a desigualdades no Estado.
Além disso, o comunista já foi duramente criticado pela política econômica implantada no Maranhão, quando privilegiou praticamente um único grupo de varejistas e/ou atacadistas em detrimento de outros. O resultado foi o fechamento de muitos supermercados durante o Governo Flávio Dino.
Sendo assim, é melhor Dino pensar duas vezes antes de criticar por criticar, pois uma simplória análise da sua gestão pode ser desastrosa para a intenção do comunista em 2022.
Por Jorge Aragão
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