domingo, 2 de junho de 2019

"JAMAIS CONCORDARIA COM A RETIRADA DOS COBRADORES DOS ÔNIBUS", DIZ PRESIDENTE DO SINDICATO

Ao contrário do que estava sendo dito, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Isaías Castelo Branco, utilizando as redes sociais, negou qualquer acordo feito com o aval do sindicato para a demissão dos cobradores de ônibus na Região Metropolitana.

Além de negar, Isaías ainda desafiou quem lhe acusa de tal acordo, de apresentar um documento comprovando a anuência do Sindicato dos Rodoviários com as demissões. Veja abaixo.
Isaías já havia se posicionado publicamente sobre o assunto, inclusive em um vídeo ao lado do deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB), que na Assembleia Legislativa tenta criar uma Frente Parlamentar para tratar o assunto,

No entanto, no vídeo postado Isaías não foi tão enfático como agora, negando veementemente o tal acordo para a demissão dos cobradores.



Recebi o presidente do sindicato dos rodoviários @isaias_sttrema para esclarecer alguns detalhes sobre a decisão do SET e deixou claro que é contra a forma como a decisão está sendo efetivada. Agora, estamos unidos na luta por um transporte público eficiente e digno para todos!


Preocupação – Além da questão da demissão dos cobradores, o deputado Duarte Júnior tem levantado duas outras situações problemáticas que serão geradas com a decisão equivocada de demissão dos cobradores, antes mesmo de uma informatização do sistema.

Duarte lembrou que com a saída dos cobradores, deixando que o motorista faça esse serviço, os ônibus irão demorar mais tempo nas paradas, ocasionando maiores problemas no trânsito, e as viagens serão mais longas.

“Sabemos que há uma tendência para a retirada dos cobradores, mas a forma como está sendo feita está equivocada. O primeiro passo é informatizar o sistema para depois pensar na retirada desses profissionais e, claro, capacitar e encaminhar para outras funções. Da maneira que está sendo feito, serão criados outros problemas com essa decisão, como congestionamento no trânsito com uma maior demora dos ônibus nas paradas e viagens mais longas para o usuário do transporte público da nossa capital. Ou seja, prejuízo aos consumidores e à mobilidade urbana.”, afirmou Duarte Júnior.

É aguardar e conferir, pois fatalmente o assunto voltará a ser debatido, inclusive na Assembleia Legislativa.

Por Jorge Aragão

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