No dia 17 de abril, o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) protocolou um requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal, com pedido de uma Visita Técnica do colegiado ao Porto do Itaqui para discutir as possíveis ilegalidades ou irregularidades no porto (reveja).
A justificativa do pedido foi com base nas denúncias de apropriação indevida de recursos do Porto do Itaqui pelo Governo do Maranhão e descumprimento ao que dispõe o Convênio de Delegação, já apontado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
No entanto, nesta quarta-feira (08), quando o pedido seria apreciado, estranhamente, o Governo Flávio Dino, através do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), tentou evitar a votação da simples solicitação de Edilázio.
Jerry apresentou um requerimento pedindo a retirada da solicitação de Edilázio, alegando que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, não seria o local ideal para o debate.
No entanto, pelo entendimento da maioria dos presentes, inclusive do presidente da comissão, o requerimento de Márcio Jerry será rejeitado e o de Edilázio aprovado. As votações só não aconteceram por falta de quorum, quorum este solicitado pelo deputado comunista e fiel aliado do Governo Flávio Dino.
O curioso nessa estratégia, aparentemente equivocada, é saber o que teria para esconder e/ou temer o Governo Flávio Dino com a simples visita de alguns deputados federais, principalmente pelo fato da gestão comunista fazer propaganda nacionalmente do Porto do Itaqui ???
Piorou – Além de ficar estranha a solicitação de Márcio Jerry, afinal quem não deve, não deveria temer, o “tiro saiu pela culatra”, pois o deputado Edilázio resolveu ampliar o seu pedido inicial.
Edilázio já protocolou um novo requerimento, agora querendo que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal faça a visita ao Porto do Itaqui com auxílio do Tribunal de Contas da União.
Sendo assim, se o Governo Flávio Dino demonstrou que já estava temerário, imagina agora.
É aguardar e conferir.
Por Jorge Aragão
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