O presidente Jair Bolsonaro resolveu, na última quinta-feira (16), demitir o presidente da Embratur que estava há menos de uma semana na função. Nomeado no dia 9 de maio, o empresário Paulo Senise assumiu o comando da autarquia na última segunda-feira (13), trabalhou três dias e, no quarto, foi chamado pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e informado que seria substituído.
Segundo Senise, não houve explicações para a saída. “[Disseram que] foi uma decisão do presidente. Sem justificativa”, disse ao Congresso em Foco o empresário, que foi indicado ao posto por empresários do setor (o chamado trade de turismo) do Rio de Janeiro. “O ministro, numa reunião que eu tinha agendada com ele, ele teve que me comunicar uma decisão do próprio presidente de me substituir por um outro candidato”, completou.
O outro candidato é o médico veterinário Gilson Machado Neto, substituto de Senise, que será o quarto presidente da Embratur no governo Bolsonaro. Machado Neto está na equipe de Bolsonaro desde o governo de transição, no ano passado, quando trabalhou com o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. No final de janeiro, foi deslocado para a secretaria de Ecoturismo do ministério, onde ainda está lotado oficialmente.
Por Juraci Filho
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