Um incêndio de grandes proporções atinge a catedral de Notre-Dame, em Paris, desde as 13h50 de hoje (18h50 na França). Os bombeiros ainda trabalham para conter o fogo, que não deixou feridos. Com 13 milhões de visitantes por ano (duas vezes o que o Brasil inteiro recebe anualmente), Notre-Dame é o monumento mais visitado da França e é Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1991.
Parte da estrutura da Catedral de Notre-Dame desaba em Paris Imagem: Montagem sobre fotos AFP e Reprodução/Twitter. |
O fogo teve início na parte superior da construção. Cerca de uma hora após o início do incêndio, o pináculo, espécie de torre em formato de flecha, desabou. Ela passava por reformas, tinha 93 metros de altura e era formada por 500 toneladas de madeira e 250 toneladas de chumbo. "Notre-Dame de Paris em chamas. Emoção de uma nação inteira. Meus pensamentos estão com todos os católicos e todos os franceses. Como todos os nossos compatriotas, estou triste esta noite em ver esta parte de nós queimar", disse o presidente Emmanuel Macron, em seu Twitter. Ele chegou ao local do incêndio por volta das 20h, no horário local. O porta-voz da catedral avalia que o estrago será grande.
Segundo o jornal Le Parisien, dois terços do teto da catedral foram devastados pelas chamas.
Por que a catedral pegou fogo?
Ainda não se sabe o que causou o incêndio, mas os bombeiros acreditam que a reforma na torre central pode ter sido o motivo. As autoridades tratam o episódio como "acidente" e descartam, até o momento, a possibilidade de atentado terrorista.
As labaredas e a fumaça escura podem ser vistas de longe na capital parisiense -- a catedral está localizada no centro de Paris. O arquiteto Philippe Villeneuve, que coordena as obras de reforma da catedral, disse ao jornal Le Parisien que está em choque. "Estou chorando. Não consigo imaginar um desastre como este", afirmou. Segundo ele, quando o incêndio teve início não havia mais operários trabalhando.
*Colaborou Patricia Junqueira, do UOL em São Paulo. Com informações de agências de notícias.
Fonte: UOL
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