O prefeito de São Luís, Edivaldo de Holanda Júnior, que foi acionado na justiça por suposto crime de improbidade por ter assumido uma confissão de dívida com empresa de coleta de lixo sem autorização do Legislativo, virou alvo de outra grave denúncia na Câmara: sua gestão agora é acusada de cobrar propina para liberar pagamento a fornecedores que prestam serviços ao município.
O caso gravíssimo veio à tona na sessão ordinária de hoje, durante pronunciamento do vereador Beto Castro (PROS), no plenário Simão Estácio da Silveira.
Para levar o caso à tribuna, Beto Castro usou o Projeto de Lei 055/19, encaminhado à Casa pelo chefe do executivo para beneficiar a empresa São Luís Engenharia Ambiental S/A, com pagamento parcelado de R$ 89, 8 milhões. “Não entendo por quais motivos essa empresa está sendo beneficiada dessa forma. Agora seria bom que fosse adotado com os demais fornecedores o mesmo tratamento”, cobrou o líder do PROS na Câmara.
Conforme o parlamentar, muitos são os prestadores de serviços que alegam calote por parte da prefeitura. No entanto, segundo ele, para conseguirem receber pagamento dos serviços prestados, alguns fornecedores pagam propina de até R$ 150 mil.
Com a palavra o Ministério Público do Maranhão, já que o caso é nitroglicerina pura e pode ser constatado no discurso do vereador em anexo:
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