Candidatos fizeram passeata pelas principais ruas do centro da capital nesta sexta (29). Mais de 1,8 mil pessoas foram aprovadas pelo concurso realizado em 2017, mas nunca foram nomeados.
Candidatos aprovados no concurso da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) realizam novo protesto em São Luís — Foto: Reprodução/TV Mirante |
Os candidatos que foram aprovados no curso de formação da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e depois foram dispensados, realizaram nesta sexta-feira (29) uma passeata em algumas ruas do centro de São Luís. Mais de 1,8 mil candidatos foram aprovadas pelo concurso realizado em 2017, mas nunca foram nomeados.
Com faixas, a ajuda de um carro de som, os manifestantes gritaram palavras de ordem e cantaram o Hino Nacional Brasileiro durante todo o percurso. A manifestação começou pela rua Rio Branco, em seguida passou pela Avenida Beira-Mar e por fim, os candidatos pararam em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão.
Desde o início da semana os candidatos estão fazendo diversas manifestações para tentar chamar a atenção do governo estadual. O grupo continua acampado na Praça Pedro II, no centro de São Luís. Sem muita estrutura, os manifestantes colocaram alguns colchões infláveis que são usados para descansar, já que eles foram proibidos de montar barracas.
Os manifestantes alegam que fizeram o curso de formação para serem soldados da PM, receberam o contracheque de servidores públicos, mas hoje são considerados pelo Governo do Estado como oficiais do cadastro de reserva. Mas, segundo o sistema do ‘Portal do Servidor’ eles aparecem como exonerados. Mais de 1.860 pessoas aguaram a contratação definitiva.
No início da semana, governo do Maranhão informou por meio de nota, que os candidatos só deixaram de receber a bolsa mensal que custeava a dedicação ao curso e que não foram exonerados.
Clebson da Silva é natural do município de Estreito, localizado a 750 km de São Luís e depois que foi aprovado no concurso da PM, ele pediu demissão do emprego para se dedicar ao curso de formação de oficiais. Sem a convocação, ele alega que está enfrentando muitos problemas financeiros.
“Há um ano estamos desempregados e não conseguimos encontrar emprego, porque ninguém quer contratar uma pessoa que foi exonerada. Eu tenho meu filho de seis anos e me emociona, todo dia ele perguntar: “papai, o senhor não era para ser polícia?”, disse.
Os candidatos alegam que tiveram que deixar seus empregos para se dedicar ao curso de formação de oficiais, mas nunca foram chamados para ocupar os cargos. — Foto: Reprodução/TV Mirante |
Fonte: G1 Maranhão
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