A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) informou ao Estadão, no último fim de semana, que a ex-candidata a deputada estadual pelo PRB, no Maranhão Marisa das Rosas é beneficiária do Bolsa Família. Ela recebeu quase R$ 600 mil para a sua campanha eleitoral e teve 161 votos apenas, mesmo depois de ter mandado confeccionar 9 milhões de santinhos em sua campanha pela Assembleia Legislativa.
Diante de tantas revelações, o presidente estadual do PRB no estado, deputado federal Cléber Verde, mantém o silêncio para explicar tanto dinheiro vindo do fundo partidário para um resultado tão inexpressível. O máximo que Verde chegou a dizer é que a corrida por um mandato eletivo é imprevisível.
Explicação pouca para tanto dinheiro. Muito dinheiro para tão poucos votos. Uma candidata, que teve tamanho investimento, afirmou somente que confiou no partido.
Realmente, é necessário que o Ministério Público Eleitoral investigue a fundo como ocorreu a divisão dessa verba do fundo partidário, que do total destinado ao PRB no Maranhão, 39% ficou com Marisa das Rosas, fato que levou a procuradoria a levantar suspeita de candidatura laranja no PRB.
Que Marisa das Rosas se explique mais que o presidente Cléber Verde, que, do alto de seu quarto mandato de deputado federal, não explicou nada. Ele simplesmente esquece que é um homem público e – devido a isto – precisa dar explicações a sociedade.
Não que o comunista não possa fazer, mas se não direciona sua metralhadora de críticas a um aliado, que preside um partido que tem uma candidata na mesma situação da candidatura em outro estado, faz do discurso apenas uma demagogia.
No ditado popular, o “pau que dá em Chico é o mesmo que dá em Francisco”. Então, ou Dino esquece o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ou, ao criticar, que faça com todos na mesma situação.
Estado Maior
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