A saúde do estado pede socorro, e vem dando vários alertas das consequências da péssima gestão comunista de Flávio Dino
SOBRE O FECHAMENTO DO HOSPITAL REGIONAL DE MATÕES DO NORTE
Hoje pela manhã fomos tomados de surpresa com a notícia do fechamento do Hospital Regional de Matões do Norte, independentemente de ser para reforma ou não, como foi colocado em mídias sociais pela SES, este hospital que funciona há pelo menos uns 07 anos, fará muita falta para a população de pelo menos uns 15 municípios próximos.
No hospital funcionava uma equipe de médicos cirurgiões, ortopedistas e anestesistas, além enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes administrativos que agora perderam seus empregos e a população assim, ficará desassistida, independentemente do motivo ser a suposta reforma.
Segundo colegas médicos que ali trabalhavam, eram realizadas numa média de 250 cirurgias por mês, além de atendimento ambulatorial que era ali realizado, o que servia de uma tênue triagem de pacientes para os Socorrões da capital maranhense.
O que me deixa estupefato é que independente desse fechamento ser para reforma ou não, percebemos que a saúde maranhense está sendo desmantelada ao longo dos meses, haja vista o fechamento da maternidade Maria do Amparo, o fim do ambulatório de especialidades, a retirada de médicos das escalas das UPAS, o fim de especialidades intra-hospitalares de fundamental importância, ou seja, progressivamente os pacientes estão sendo "empurrados", via ambulancioterapias para os Socorrões, que agonizam e não suportam mais essa demanda, uma vez que estatisticamente, mais da metade dos pacientes alocados nas macas e nos corredores são oriundos do interior do estado.
Esse desmonte da saúde pública estadual ocorre diariamente a olhos vistos e muitas vezes "empurrando goela abaixo" de todos, onde muito pouco de fato é feito pelas entidades médicas representativas como o CRM e o Sindicato dos Médicos, além do Ministério Público em suas pastas, para tentar coibir o incremento da desassistência e consequentemente, o aumento do número de sequelados e óbitos principalmente da população mais carente do estado.
A mão que segura a caneta está tendo mais poder de extermínio do que quem empunha uma espada ou outra arma branca ou mesmo uma arma de fogo e essa mesma mão está suja de sangue de tantos conterrâneos maranhenses que estão perecendo por mortes evitáveis. O que sustenta essa mão é o descaso, a soberba, a ignorância, é a vaidade e a leniência de corroborar com tanta abominação para com o nosso estado que não merece passar por tamanho descalabro.
Drº Érico Cantanhede
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