Na tarde de ontem, 12, servidores terceirizados da Universidade Federal do Maranhão, em São Luís, foram surpreendidos com avisos prévios de demissão. A medida faz parte do corte de gastos por conta da crise econômica que a universidade atravessa. No Campus do Bacanga, o clima era de desolação e tristeza, afinal entre os demitidos alguns contavam com até dez anos de trabalho na instituição.
Além de agravar a crise econômica para dezenas de famílias, a UFMA caminha para o caos visto que situação já estava precária na área de limpeza e conservação. Opinião compartilhada pela grande maioria de estudantes, professores e técnico-administrativos da instituição.
Os servidores prestavam serviços em diversos prédios do Campus e a exoneração dos profissionais poderá acarretar prejuízos para a conservação do patrimônio da Instituição. Funcionários que não quiseram se identificar reforçaram que a demanda de trabalho já era grande, tendo em vista a última demissão em massa ocorrida no ano de 2016. Agora, tende a ficar pior. "Faltam materiais de limpeza e era difícil fazer o nosso trabalho, mas pior pra gente é ficar sem emprego”, afirmou um funcionário.
A instituição ainda não se manifestou sobre a demissão em massa. Nem explicou qual a situação atual do contrato com a empresa terceirizada, que custou mais de 20 milhões de reais, de acordo com dados do Portal da Transparência. Com a decisão da reitoria da UFMA, ficarão prejudicados serviços como limpeza, asseio e conservação com controle, manuseio, coleta, transporte e destinação final de resíduos recicláveis em instalações físicas e mobiliárias da UFMA.
Segundo informações dos agentes, foi a nova pró-reitoria de planejamento, na pessoa de João de Deus, quem sugeriu o corte neste contrato.
Fonte: Folha Ludovicense
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