Na última sexta-feira (21), o movimento Pacto pela UFMA reuniu a comunidade acadêmica e social no espaço Panette Buffet.
O evento de confraternização objetiva celebrar um ano de debates e discussões em torno de um projeto de UFMA para o futuro, baseado na livre participação e opinião, centrado numa Universidade sustentável. Os 9 campis do continente estiveram representados por estudantes, professores, técnicos administrativos, profissionais da imprensa, do judiciário e de diversos setores sociais como sindicatos e associações. Centros e Diretórios Acadêmicos do continente organizaram uma caravana que reuniu 60 estudantes representantes dos campi do interior, reforçando o caráter popular e participativo do Movimento Pacto pela UFMA.
O aluno Waldson de Jesus Carvalho, do curso de Ciências Naturais em Codó, reforçou a importância da natureza do Movimento que segundo o estudante “pela primeira vez os discentes do continente puderam ser ouvidos e se tornaram participantes da construção de uma nova Universidade. Tenho um imenso prazer em dizer que faço parte de um projeto maravilhoso”, destacou.
O professor Fernando Carvalho Silva, vice-reitor da Universidade, destacou que é importante que se inicie um processo de definição de um planejamento para a instituição. E que investimentos em Ensino, Pesquisa e Extensão devem ser ampliados, considerando que essas são atividades fins da UFMA. “Para se ter ideia, no ano de 2017 foi aplicado nas ações de ensino, pesquisa, extensão e Pós-Graduação somente R$ 1.550.000. Um valor irrisório, fruto de uma falta de planejamento estratégico da atual gestão”, frisou o professor.
A Vice-presidente da Associação de Amigos da UFMA, Maria da Graça Ferro Hawkins, destacou que a comunidade acadêmica é executora, avaliadora e multiplicadora do Movimento Pacto pela UFMA: “Queremos essa UFMA diferente. O Pacto vai crescer e cada um de nós seremos multiplicadores, executores e avaliadores desse projeto de gestão para as próximas décadas”, afirmou.
A aluno do mestrado de Políticas Públicas, Anso da Silva, proveniente do País de Guiné Bissau através de programas de cooperação internacional frisou que a UFMA é uma instituição muito acolhedora, no entanto, tem passado por momentos dificultosos nos últimos anos. “A Universidade precisa tomar novos rumos e retomar seu crescimento”.
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