Leopoldo Santos e Magnólia Rolim, do Sindcombustíveis, com Felipe Mussalém, da Associação Comercial.
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Líderes empresariais de diversos segmentos produtivos estão mobilizando a população para comparecerem à Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (05) a fim de acompanharem a votação do projeto de lei do Poder Executivo que aumenta alíquotas do ICMS de diversos produtos. A sessão está marcada para começar às 09h e promete ser bem movimentada, apesar do Governo dar como certa sua aprovação, haja vista ter a maioria no plenário.
O presidente da Associação Comercial do Maranhão, Felipe Mussalém, é um dos que vêm trabalhando para conscientizar a população contra “esse brinde de final do ano” do governador Flávio Dino (PCdoB). Mussalém lamenta que o assunto não tenha sido sequer levado ao conhecimento do Conselho Empresarial do Maranhão (Cema), colegiado criado em 2015 para debater todas as questões que dizem respeito ao setor produtivo.
Mussalém, num vídeo postado nas redes sociais, lembra que não são apenas as empresas que pagam impostos, mas principalmente o consumidor. O empresário, como lembra, recolhe os tributos ao Estado e faz isto embutindo o percentual cobrado pelo Fisco ao preço final da mercadoria e/ou do serviço, portanto cabe a quem vai comprar mais caro reclamar.
Apesar do discurso, ele diz que sempre que há aumento de tributos as vendas diminuem, pois as pessoas compram em menor quantidade ou tiram da lista de consumo produtos que podem não ser considerados essenciais. Esse tipo de comportamento acaba prejudicando os negócios e estes acabam pagando um preço alto porque têm de manter salários e outras despesas.
Além de Felipe Mussalém, líderes empresariais dos ramos de distribuição de combustíveis, da indústria, da prestação de serviços vêm fazendo convocações para uma ocupação pacífica da Assembleia, a fim de mostrar aos deputados que a sociedade não concorda com mais este aumento de impostos.
Os empresários entendem ainda que o governo tem outros meios de combater a crise e uma delas é a diminuição da máquina governamental, os gastos desnecessários e outros desperdícios, pois fica penoso para a população, sempre que há riscos de falta dinheiro no Tesouro o governo recorrer a mais impostos.
Fonte: Maranhão Hoje
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