Após pressão das entidades, fontes informaram que a gestão da Universidade voltou atrás, liberando o acesso ao website da Vice-reitoria da Universidade após bloqueio.
Insatisfeitos com diversas ações intituladas "ditatoriais", por parte da reitora da UFMA, Nair Portela, entidades sindicais e associações de servidores e amigos da UFMA divulgaram nota repudiando as supostas ações truculentas da gestão.
A nota é uma reação das entidades às recentes ações da reitora Nair Portela, que segundo as entidades "visam coibir, inibir, coagir e amedrontar docentes, técnicos, discentes e a comunidade universitária em geral, utilizando-se de falácias jurídicas buscando calar com todas as forças da máquina administrativa vozes plurais que vêm debatendo a UFMA que queremos para o futuro."
Confira a nota completa:
NOTA DE REPÚDIO
São Luís, 19 de novembro de 2018
As lideranças representativas das categorias de docentes, servidores e da comunidade acadêmica em geral, abaixo assinadas, repudiam veementemente as recentes determinações da Reitora da UFMA, Profa. Nair Portela, que ferem a liberdade de expressão, pensamento, opiniões e manifestações; a livre associação da comunidade acadêmica, inibem o debate democrático sobre os rumos da Instituição e cerceiam por meio de intimidações e falácias legalistas as iniciativas que não partam da Gestão superior.
Sobre o pretexto de normatizar o uso da comunicação e dos espaços públicos da UFMA foi publicada uma nota leviana e inverídica no site da Instituição, em 09/11/2018, onde são levantadas suspeitas sobre docentes, discentes, técnicos e outros membros da comunidade acadêmica, além de entidades de representação legítimas dos servidores públicos, aposentados e amigos da Instituição, que estariam se utilizando dos espaços da UFMA, dentre outras acusações, “para atender interesses pessoais ou de grupos”; “promoção pessoal”; realizar “reuniões com alunos, professores e técnicos-administrativos para fins eleitorais”. Nesta Nota, os movimentos “que procuram reunir pessoas sob a justificativa de “debater a UFMA”, são acusados de constituírem, na verdade, esforços eleitoreiros extemporâneos”, juízos de valores que não representam a realidade e nos causam profunda indignação.
As repercussões nos meios de comunicação dessas medidas estabanadas estão expondo para a sociedade uma face autoritária, centralizadora, antidemocrática e pouco republicana da atual Gestão da UFMA, que ao fim visam coibir, inibir, coagir e amedrontar docentes, técnicos, discentes e a comunidade universitária em geral, utilizando-se de falácias jurídicas buscando calar com todas as forças da máquina administrativa vozes plurais que vêm debatendo a UFMA que queremos para o futuro.
Diante do exposto, solicitamos:
1 – A exclusão da Nota da Reitoria do Site, SIGAA e de outros portais da Instituição, pois consideramos que esses espaços públicos não devem ser utilizados para intimidação e coerção;
2 – Esclarecimento sobre as acusações levantadas no referido documento pelo fato das mesmas não fazerem justiça ao atual momento que estamos construindo na UFMA;
3 – Garantia do uso dos espaços públicos da UFMA para a livre associação de toda a comunidade acadêmica
Fonte: Blog Pacto pela UFMA
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