Flávio Dino adota pacote de decretos para recuperar a economia do MA e deve fazer demissões em massa de mais de 8 mil contratados para tentar amenizar um déficit de mais de R$ 2 bilhões só de 2018
O governo do Maranhão em 2019 sofrerá pela primeira vez de governo Flávio Dino (PCdoB), uma amarga crise econômica em sua gestão mesmo em meios aos avisos da oposição que segundo eles, mesmo com um déficit primário acumulado em R$ 1,1 bilhão só do ano de 2017, o governador abriu as torneiras do dinheiro público de forma irresponsável, apontado principalmente pelo então deputado estadual Adriano Sarney (PV); "O governador assumiu em janeiro de 2015 dizendo que o estado estava quebrado e por quatro anos manteve as contas do jeito que está. Agora, em novembro de 2018, depois que Flávio Dino foi reeleito, ele começa a fazer cortes, demitindo pessoas, suspendendo diárias, atrasando salários e cortando direitos. Você acha que se o Maranhão estivesse em condições ruins, já em 2015, o governador iria esperar, até hoje, quatro anos depois, para acertar essas contas?" - disse ele.
As críticas do deputado e dos demais da oposição ao governo comunista de Flávio Dino, se dar pelo fato que o governo do Maranhão, adquiriu despesas com contratação excessiva de pessoal, ultrapassando o permitido que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 60% da receita corrente líquida em gastos, os gastos também com o pessoal inativo que cresceu na casa do 8%. Associada a queda na arrecadação de 2018, o governo está sendo obrigado a cortar na carne no fio da navalha, as despesas e aumentar a arrecadação.
O governo do estado adotou medidas com pacotes de decretos, parcelando Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), debitos com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e também do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que segundo Flávio Dino espera arrecadar mais de R$ 15 milhões. Mas sobre tudo, mesmo determinando a diminuição de veículos alugados, diárias e passagens aéreas para servidores, inclusive militares, além de corte em, pelo menos, 30% no gasto com telecomunicações nas secretarias e demais órgãos públicos vinculados ao governo,essas medidas não são suficientes, e a estimativa é que o governo enxugue a folha, demitindo mais de oito mil contratados já no inicio de 2019.
Vale ressaltar que em 2016 o governo sacrificou o bolso do maranhense sancionando um reajuste nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e mesmo assim o governo foi ineficiente para controlar a balança dos gastos e da arrecadação do PIB. Dias piores chegarão ao Maranhão, forçando o anti-Bolsonaro (Flávio Dino), pedir intervenção econômica do governo federal.
Por Willamy Figueira
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